quarta-feira,
22 de janeiro de 2025

Artigo/Opinião

Vítimas Da Violência – Até Quando?

Giovana Schneider

Marechal Floriano, uma cidade que outrora era tranquila, mas que, lamentavelmente, tem testemunhado casos de violência, assim como em diversas outras localidades do nosso Brasil.

Quando uma pessoa é assassinada de forma brutal, a família enfrenta um impacto profundo e carrega um trauma que perdura, pois a dor se manifesta de diversas maneiras. O responsável por esse ato terrível não só é culpado pela morte, mas também pela angústia que se espalha entre parentes, amigos e conhecidos.

Superar essa situação é uma tarefa colossal, e confrontar os próprios fantasmas nos primeiros dias faz perder a noção do tempo, pois se encontram aprisionados em um universo sombrio, opressivo e desprovido de alegria.

As imagens que surgem na mente, como se se escutasse o clamor de socorro da vítima, são devastadoras. Aqueles que cometem tais atrocidades não têm nome que os defina — eles carregam consigo uma carga insuportável.

Ficamos aqui aguardando por justiça, que é o único recurso que nos resta. A angústia persiste, o sofrimento se mantém e a indagação que não nos deixa em paz — até quando? Até quando teremos que enfrentar cenários como este, que se agravam a cada dia? A vida se tornou algo trivial e matar com extrema crueldade se tornou algo comum.

Essas são circunstâncias dolorosas que nos levam a refletir sobre o verdadeiro valor da vida.

Comentários

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Respostas de 3

  1. Estarrecedor. Não há outra palavra para descrever o impacto de mais um feminicídio, um crime que escancara a violência estrutural contra as mulheres na nossa sociedade. Cada caso é um grito de alerta, lembrando-nos da urgência de combater o machismo, promover a igualdade de gênero e garantir a segurança das mulheres em todos os espaços. Não podemos normalizar ou aceitar essa realidade. É preciso agir, denunciar e transformar.

    Fabíola Sampaio

  2. Infelizmente a nossa justiça está de joelhos para criminosos, prendem inocentes, soltam criminosos de alta periculosidade, dá o direito a saidinha, no dia das mães a pessoas tiraram a vida de suas próprias mães. A inversão de valores se tornou algo comum e a injustiça começa de cima para baixo, nós não estamos mais vivendo e sim sobrevivendo em uma terra sem lei e sem moral.

  3. Boa tarde.
    Minha opinião é que as nossas leis são muito frouxas. Se tivesse pena severa pra estes crimes sem fundamento esta pessoa não seria mais um número. É lamentável e muito triste. A mãe da minha comadre também foi vítima e o camarada fugiu depois de algum tempo foi pra Minas e fez lá outra vítima e voltou aqui pra serra. A polícia conseguiu prender ele porque o irmão denunciou quando ele veio fugido por causa da segunda vítima.

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