domingo,
22 de dezembro de 2024

Geral

Treinamento “Café com Qualidade: colheita e pós-colheita”, para produtores de Marechal Floriano

Cerca de 25 produtores de Marechal Floriano participaram do treinamento “Café com Qualidade: Colheita e Pós-Colheita, na tarde de quarta-feira, dia 08, no Centro de Agronegócios. O Espírito Santo é o segundo maior produtor de café do Brasil, ficando atrás apenas de Minas Gerais. Ao todo, são produzidas 15 milhões de sacas por ano, o que corresponde a 27% de todo o café produzido no país.

“Esse treinamento trata exclusivamente da colheita e pós-colheita do café. Isso porque o nosso produtor se esmera no período de produção. Mas, no período de colheita e na pós-colheita, precisa ter cuidados para manter a boa qualidade do produto. Quando o fruto está na árvore, ele praticamente não tem defeitos. Mas, até chegar ao armazém, ele perde qualidade e quantidade (peso)”, explica Marcos Moulin Teixeira, do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).

Ele afirma que os produtores já estão se preparando para a época da colheita. “Estamos no período que chamamos de pré-colheita. A colheita deve começar em maio. Por isso, a hora é essa. A ideia é mostrar ao produtor o que o mercado quer comprar. E o mercado está cada vez mais exigente em relação à qualidade dos produtos”, ressalta Marcos, que ministra o treinamento junto com Frederico de Almeida Daher, do Centro Tecnológico do Café (Cetcaf).

Hoje, os cafés superiores ou gourmet, como são mais conhecidos, têm uma taxa de crescimento de 10% ao ano. Os cafés capsulados, ou saches, têm um crescimento de 30% ao ano no mercado mundial. E para fazer esses cafés, é preciso que os grãos sejam de excelente qualidade.

No mundo inteiro, são produzidas 145 milhões de sacas de café (Arábica e Conilon), por ano. O mercado mundial está com um crescimento de 2,5% ao ano. Isso significa que são colocadas no mercado 3,6 milhões de sacas a mais, anualmente. Cerca de 40% do Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário, no Espírito Santo, vem da cafeicultura. São, em média, 300 mil postos de trabalho gerados por ano no Estado.

“O café dá uma grande capacidade de investimento, em qualquer tempo, a qualquer hora. Se você tem o café na mão, você consegue vender e receber o pagamento. Se a qualidade for mais baixa, o preço é menor. Mas o produto é vendido da mesma forma”, finalizou Marcos Moulin Teixeira.

Para o secretário de Agricultura, Ubaldino Saraiva, o treinamento vem para capacitar o produtor. “Se o produto tem qualidade, o preço é melhor, e tem mais valor.”

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site, e nos reservamos o direito de excluir. Não serão aceitos comentários que envolvam crimes de calúnia, ofensa, falsidade ideológica, multiplicidade de nomes para um mesmo IP ou invasão de privacidade pessoal / familiar a qualquer pessoa.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Confira mais Notícias

Geral

Ministério Público solicita prorrogação de contratos de 4 mil servidores temporários em Cachoeiro

Geral

Projeto ‘Aprendendo com a chuva’ conclui ciclo com jovens da região serrana

Geral

Acidente entre dois carros deixa feridos em Soído de Baixo, Marechal Floriano

Geral

MPF recomenda que Creci do ES deixe de cobrar ‘custos de fiscalização’ de corretores de imóveis sem registro

Geral

1.625 empresas são bloqueadas no ES por falta de contabilista responsável

Geral

Detran alerta para golpe de falsas mensagens de notificação de penalidade enviadas para condutores do ES

Geral

Irmã do prefeito eleito de Cachoeiro, Helle’Nice Ferraço morre aos 88 anos

Geral

CPI ouve testemunhas de crime na Câmara de Marechal do acusado apontado como autor do enforcamento de um cachorro em Araguaia