sexta-feira,
27 de dezembro de 2024

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Sem fiscalização, ambulantes fazem a festa e comerciantes reclamam em Marechal Floriano

Rael Sérgio.

“Comerciantes registrados na prefeitura perdem clientes para irregulares”.

Comerciantes do município de Marechal Floriano, entre eles, na sede, ficam indignados cada vez que um vendedor ambulante monta verdadeiras bancas no meio da Praça, no logradouro e comercializam seus produtos sem serem importunados pela Prefeitura Municipal que fica próxima aos locais.

Os comerciantes se queixam que paga os impostos devidos enquanto que os ambulantes não contribuem para a arrecadação. Lojistas do município estão reclamando da atuação constante de ambulantes, principalmente no final de semana, onde Eles lotam as ruas centrais, vendendo carteiras, cintos, óculos, relógios além de roupas e outros produtos.

A maioria deles é proveniente do nordeste, mas há também ambulantes da Grande Vitória, fazendo esse trabalho.

Lojistas reclamam.

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Edinho De Nadai é proprietário de uma loja na sede, e vende diversos tipos de acessórios como bolsas, cintos e carteiras. Ele fala que todos os dias vê a atuação de ambulantes nas ruas centrais da cidade, principalmente no final de semana, onde a situação fica mais complicada.

“Trabalho no princípio da legalidade o mês inteiro para ganhar dinheiro legalmente, além dos impostos e outras contribuições, e ai vem um ambulante vendendo o mesmo produto que eu vendo sem ter nenhuma despesa acaba vendendo seu produto mais barato que o meu, e vão embora deixando nós e o município no prejuízo”, lamenta Edinho.

Outro comerciante que não quis se identificar desabafa. “Somos nós que geramos emprego e renda para o município, não estes vendedores que vem aqui vende seus produtos e gastam o dinheiro em outra cidade. Tenho despesas fixas como: aluguel, água, luz e funcionários. Não tá fácil para ninguém. A fiscalização devia nem deixar entrar essas pessoas no município”.

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Em rede Social, a comerciante Ana Cristina Agues De Nadai postou sua indignação. “Meus amigos comerciantes, tenho um convite pra vocês. Vamos virar camelô? Afinal nossa cidade virou terra sem lei. Aqui qualquer um chega e vende o que quer no meio da rua, então cheguei a essa conclusão: Porque temos que pagar impostos? Se valer pra quem não mora aqui tem que valer pra nós também”.

A batalha contra a proliferação de camelôs irregulares, foi denunciado pelo portal Notícia Capixaba no mês de setembro do ano passado. Na época, o ex-presidente da Câmara, o vereador Cabral (PMDB) responsável pela regulamentação, e juntos com os demais vereadores aprovaram o projeto de lei, que cria novas regras para a questão dos ambulantes.

A presidente da Associação Comercial, industrial, Agroindustrial e de Serviços de Marechal Floriano (Aciasmaf), Nilda Kuster Zambom, informou que reuniu no ano passado, com o prefeito Lidiney Gobbi, Integrantes da Tributação e do Jurídico, sobre as reivindicações dos comerciantes quanto à fiscalização dos ambulantes nas ruas.

Nilda Zambom afirma que a Lei Municipal nº 1525, que prevê a disciplina no funcionamento de feiras e eventos comerciais, de caráter itinerante e temporário, entrou em vigor no dia 01 de outubro do ano passado, mas até o momento nenhuma providência foi tomada em relação aos ambulantes.

No site oficial da Prefeitura, o prefeito Lidiney Gobbi disse que o Executivo está atendendo às reivindicações dos comerciantes quanto à fiscalização dos ambulantes nas ruas de Marechal. Ele afirmou ainda que partir da próxima semana (Outubro de 2014), fiscais já estarão nas ruas para dar início ao trabalho de abordagem.

A presidente da associação dispara contra o Executivo Municipal. Fui varias vezes na prefeitura pedindo providências, e me informaram que deste o início deste mês, já tinha dois ficais atuando nas ruas. Porém, não vi nenhum até o momento atuando.

“Estamos esperando uma providência, afinal foi nos prometido que haveria fiscais, e isso não vem acontecendo, e os comerciantes estão reclamando com razão. Com esse descaso, a cada dia que passa vem crescendo o número de ambulantes em nossa cidade”, dispara e desabafa a presidente da associação, Nilda Kuster Zambom.

Entramos em contato com o prefeito Lidiney Gobbi, para falar sobre o caso, porém, a chamada caiu na caixa de mensagem. Na próxima segunda (13), iremos de entrar em contato com o setor responsável da prefeitura, para saber da real situação.

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