Valdinei Guimarães/radiofmz.
“Ela nasceu no distrito de Jaciguá, em Vargem Alta”.
Faleceu na noite dessa segunda-feira (20) dona Martha Altoé Zandonadi. Ela morreu em casa às 21h30, vítima de complicações causadas por um acidente vascular cerebral (AVC) ocorrido no passado. Ela nasceu no distrito de Jaciguá, em Vargem Alta, mas passou boa parte da vida em Venda Nova do Imigrante. Para os filhos, dona Martha era uma mulher moderna e dedicada à família e à educação.
Ela tinha 93 anos e estava acamada desde que sofreu o AVC há alguns anos. Martha era viúva de Máximo Zandonadi, com quem tinha oito filhos. Desses, três eram do primeiro casamento de Máximo com dona Amélia Sossai Zandonadi. Após o falecimento de Amélia, ele se casou com Martha, com quem teve outros filhos.
Para o bispo emérito da Diocese de Colatina e filho de criação de dona Martha, Dom Décio Zandonadi, ela era uma educadora. “Foi uma mulher extraordinária, determinada, que estava sempre em sintonia com os tempos modernos. Ela educou cada um dos filhos não só nas ciências e na língua, mas também no conhecimento prático, nos afazeres da casa, da comida, no jeito de costurar e de bordar. Era uma mulher de fé. Uma fé simples, não de ostentação, mas uma fé coerente. Era decidida e se preocupava com a educação dos filhos, tanto que todos eles receberam a melhor formação possível, apesar dos poucos recursos da família”, comenta Dom Décio.
O corpo está sendo velado na casa onde ela viveu, que fica na Avenida Lorenzo Zandonadi, próximo ao trevo do Hospital Padre Máximo, no bairro Vila Betânea. Uma missa será celebrada às 15h no mesmo local, de onde o corpo será levado para sepultamento no cemitério Padre Emílio, no bairro Providência, em Venda Nova.