Ana Paula Mill.
A estudante Lorena João Daniel, de 14 anos, conseguiu um título inédito para Marechal Floriano. Ela foi classificada para a etapa nacional da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, na categoria “Crônicas”. Lorena, que é aluna da EEEFM Victorio Bravim, em Araguaia, fez um belíssimo texto sobre um morro de eucaliptos.
No último dia 10, a estudante e a professora dela, Luciene Gilles Guide, embarcaram para Porto Alegre (RS), onde participaram de oficinas pela etapa regional. Lá, Lorena recebeu a medalha de bronze por ter conseguido a classificação por regiões, integrando um grupo de 125 alunos de todo o Brasil.
“Foram três dias de oficinas intensas. Eles tiveram uma oficina de fotografia e, depois, receberam uma máquina fotográfica, para tirarem fotos da visita cultural que fizeram. Depois, os estudantes tinham que escolher uma foto e fazer outra crônica sobre ela. A Lorena fez a foto de uma chave, em um museu que eles visitaram. E esse foi o tema da crônica dela. Ela arrasou, porque nós tínhamos trabalhado e estudado muito a maneira de fazer uma crônica, antes da viagem”, contou, orgulhosa, a professora Luciene.
A segunda crônica foi o salto para entrar no grupo de elite. E o resultado não poderia ser outro: Lorena está entre os 38 finalistas da etapa nacional. Com isso, ela já garantiu a medalha de prata. Como premiação, a aluna e a professora também recebem um tablet.
A etapa nacional acontece em Brasília, no dia 17 de dezembro, quando serão entregues a medalha de prata e o tablet. Logo após a premiação dos finalistas, serão anunciados os cinco melhores do Brasil, que recebem a tão cobiçada medalha de ouro da Olimpíada de Língua Portuguesa.
Para a etapa final, em Brasília, além de Lorena e da professora Luciene, também embarcam a diretora da Escola Victorio Bravim, Liane Bravim Catelan e um familiar da estudante. Todas as despesas são custeadas pela organização do evento.
“O resultado é imprevisível. Mas, depois que ficamos entre os finalistas, estamos muito esperançosos e otimistas. A Lorena está muito feliz. A organização do evento foi perfeita, e todo o nosso tempo, em Porto Alegre, foi aproveitado. Os professores também fazem oficinas. Os grupos de 30 pessoas – de alunos e também os de professores – integram um representante de cada Estado. Então, a gente tem contato com o Brasil todo. Chegamos da viagem exaustas, mas adquirimos conhecimento para a vida toda”, finalizou Luciene