Notícia Capixaba/Rael Sérgio.
Equipamento instalado sobre a ponte vai operar 24 horas por dia para verificar trecho mais propenso a enchente.
Uma Estação Hidrológica Automática para monitorar o nível da água do Rio Jucu e alertar as autoridades quando há risco de enchente e transbordamento começou a funcionar na última semana em Marechal Floriano, região serrana do Estado.
O equipamento conta com um poste de cerca de quatro metros de altura, com radar para medir o nível do rio, um pluviômetro para as chuvas, uma câmera para fazer todos os registros dos eventos de inundação e um painel solar para manter todo o sistema. Esta estação é automática e todos os dados são enviados através de frequência de rádio para a Central de operação que fica em Cachoeira Paulista que envia estas informações para Brasília fazer o alerta para todos os órgãos da Defesa Civil do Estado.
A Estação Hidrológica foi conseguida por meio de uma parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia (MCTI) e Inovação e com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A instalação ocorreu na última sexta feira (21) sobre a ponte do Taquete e vai monitorar 24 horas por dia o nível das águas nesse trecho da zona urbana.
O local escolhido para instalação da estação, segundo o coordenador da Defesa Civil Municipal Fábio Stein, é porque apresenta a melhor localização para a medição do volume das chuvas.
“A estação também fornece informações em tempo real sobre os índices pluviométricos instantâneos e acumulados no local. A transmissão é feita via celular, por meio de modem na central de comando. A estação funciona por meio de energia solar e permite antecipar eventuais inundações, o que dá suporte à Defesa Civil para agir e tomar medidas preventivas”, explicou Fábio Stein.
De acordo com o coordenador Fábio Stein, serão instalados mais três equipamentos, sendo mais um na sede,um em Victor Hugo e outro em Rio Fundo.
Os municípios que receberão as estações são aqueles considerados prioritários pelo governo federal. Esses municípios foram escolhidos a partir de critérios específicos, como recorrência de inundação, enxurradas e deslizamentos, número de óbitos, desabrigados e desalojados, registrados nos últimos anos.