Notícia Capixaba.
O cinema vai subir na Região Serrana do Estado. Nesta quinta, dia 5 de junho, começa a Rota Inverno do 20º Vitória Cine Vídeo Itinerante. A exibição de abertura acontece a partir das 19h, na Avenida Módulo, próximo ao Posto dos Morangos, em Pedra Azul, Domingos Martins, e contará com a sessão do longa-metragem “Cine Holliúdy”. A apresentadora da noite será a atriz Bárbara Paz.
A ficção “Cine Holliúdy”, do diretor e roteirista Halder Gomes, retrata de forma hilária, romântica, lúdica e nostálgica as exibições mambembes de cinema no interior do Ceará, na década de 70, período em que a popularização da TV iniciava a sentença final aos cinemas nas pequenas cidades. Marcado pelo senso de humor único dos cearenses, com trechos falados em “cearensês”, que inclusive há a necessidade de haver legendas em legendas, o longa é inspirado no curta-metragem, premiado nacional e internacionalmente, “Cine Holiúdy – O Astista Contra o Caba do Mal”, – também vencedor do Edital no Ministério da Cultura de Curtas-Metragens.
“Cine Holliúdi”
No elenco, uma eclética combinação de atores locais, nacionais e internacionais. Estrelado pelo ator revelação Edmilson Filho, Miriam Freeland, Roberto Bomtempo, Rainer Cadete, João Netto, Karla Karenina, Jorge Ritchie, Falcão, Rambú Coti, Ari Shelock, Haroldo Guimarães, Fernanda Callou, com participações especialíssimas do cantor Marcio Greyck, Fiorella Mattheis (em sua estreia no cinema) e a atriz internacional, Angeles Woo (filha do diretor chinês, John Woo). As locações aconteceram nas cidades Fortaleza, Pacatuba e Quixeramobim (CE). Com estreia marcada para 09 de agosto em Fortaleza, o longa tem distribuição da Downtown Filmes, Paris Filmes e RioFilme. O filme já passou pelos festivais: XXII Cine Ceará, 45º Festival de Brasília, 36ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, 10º World Bangkok Film Festival, 4º FESTin Lisboa, 8ª Mostra Ouro Preto de Cinema.
“Minha inspiração para criar o filme veio das memórias da minha infância, das divertidas sessões de cinema no interior do Ceará, na década de 70. Filmes chineses de artes marciais, westerns italianos e filmes de Sansão e Hércules, por exemplo, eram a base da programação. A junção destas lembranças com as inúmeras referências que tenho apreço – cinema, música “brega” (que amo e considero um ritmo clássico), pintura, cearensidade, artes marciais, humor, dentre outras – formaram este caldeirão de inspiração que resultou num filme único, autoral, mas de forte identificação com o público, independente de faixa etária, classe socioeconômica e nível cultural”, explica Halder.