Editorial.
Se fechássemos, pouco que seja a torneira da corrupção, com certeza sobraria dinheiro para Saúde e a Educação em nosso país. Ou melhor, como diz a nossa Constituição Federal de 1988, “A saúde pública e o Direito Constitucional brasileiro”.
Mas na prática infelizmente a tal da “corrupção” é que vem se destacando no Brasil, chegando até aos municípios, como por exemplo, o município de Presidente Kennedy, que segundo o desembargador Pedro Valls Feu Rosa, foi o maior caso de corrupção da história do Espirito Santo.
Na época o desembargador Pedro Valls Feu Rosa determinou o deslocamento de duas ações penais relacionadas às denúncias de fraudes em licitação e contratos em prefeituras capixabas. Ao todo, foram denunciadas 43 pessoas – entre elas, ex-prefeitos, servidores públicos e empresários – por participação no esquema. Com a descida dos autos, devido à perda de foro privilegiado de alguns denunciados, o caso foi desmembrado em duas ações penais: uma em Presidente Kennedy, foco principal da operação.
De acordo as investigações da Polícia Federal, o bando é acusado de fraudes em 21 contratos que chegam a R$ 55 milhões. Deste total, pelo menos R$ 9,5 milhões já teriam sido identificados como alvo de sobrepreço.
E quem já acha que a operação “Lee Oswald” acabou está enganado, pois alvos vêm sendo investigados, e a sociedade não tolera mais esses atos criminosos que já virou epidemia em nosso país.