Eduardo Antunes/Notícia Capixaba
“Lidiney reclamou que forças políticas contrárias estão influenciando o embargo de obras para desestabilizá-lo e acabam prejudicando a população”.
A crise financeira está afetando alguns estados no país, levando ao arrocho salarial, demissões e atrasos no pagamento de contas públicas. Nos municípios brasileiros não é diferente, a diminuição do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e, no Espírito Santo, o fim do Fundap e redução significativa dos royalties de petróleo, provocou um colapso nas finanças municipais.
Gestores de cidades pequenas estão em situação mais complicada, pois a receita depende dos repasses provenientes dos demais entes federados. Com menos recursos repassados pelo estado e união, prefeitos se vêem tendo que escolher onde podem gastar e onde haverá cortes.
Na cidade de Marechal Floriano, o prefeito Lidiney Gobbi passou recentemente por uma greve e ações, que classifica como jogo de interesse político, buscam desestabilizar seu governo.
Durante a assinatura da ordem de serviço para o asfaltamento da estrada de Rio Fundo, na última sexta feira (08), Gobbi reclamou desse tipo de ação. “A licença ambiental para esta obra sofreu influência der alguém para não ser liberada. A comunidade já poderia estar usando a pavimentação há dois anos”, afirmou o prefeito.
Lidiney ainda reclamou que a construção de uma escola de grande porte no centro da cidade sofreu a mesma interferência política e foi embargada.
O líder de governo na Câmara, Cezinha Ronchi (PSDB), ficou emocionado durante sua fala, ao afirmar que foi desafiado e se sentiu humilhado, durante a Sessão Itinerante da Câmara, realizada na comunidade, por um vereador, que afirmou que aquela obra “nunca sairia”, incitando aos presentes de forma agressiva, a se revoltarem contra os demais parlamentares ali presentes.
Cezinha lembrou que apostou na capacidade do prefeito em realizar a pavimentação e desafiou o mesmo colega de bancada a pagar a aposta e comparecer na comunidade.