Esperança de uma geração, Eduardo Campos completou 49 anos dia 10 de agosto. Pai de cinco filhos, morreu no dia da morte do avô, Miguel Arraes, ex-preso político e reserva moral da nação.
A ex-senadora Marina Silva (REDE) deverá assumir a candidatura. A entrada dela, se ocorrer, mudará todo o cenário eleitoral, com prejuízo direto para a presidente Dilma.Aliado de primeira hora do ex-governador Eduardo Campos (PSB), o presidente do PPS, deputado Roberto Freire, disse que foi uma tragédia sobre todo o país.
Ele declarou a pouco que a morte de Campos foi uma tragédia de grande impacto para o país: “O Brasil perde uma liderança jovem, um grande homem. Não é uma perda para uma família apenas, é perda para o país”, afirmou.Além de dois pilotos, morreram com Campos mais quatro pessoas, todos assessores dele, inclusive o fotógrafo. Campos deixou o governo de Pernambuco no início do ano para disputar a presidência.
AÉCIO PERPLEXO
O candidato do PSDB a presidência da República, Aécio Neves (MG) disse que está perplexo e cancelou toda a programação de sua campanha no Rio Grande do Norte, onde estava. Aécio seguiu para São Paulo onde esta corpo de Campos.
O velório será em Recife, no palácio do governo, para onde estão indo diversas autoridades, inclusive a presidente Dilma, que era a candidata mais criticada por Campos devido aos desacertos na área econômica. Campos esteve no Espírito Santo há duas semanas, acompanhado de Marina Silva. O candidato a presidente da República, Eduardo Campos (PSB), morreu no mesmo dia que o avô Miguel Arraes.
Ele completou 49 anos no último dia 10. Nascido em Recife, Campos era filho do poeta e cronista Maximiano Campos com a atual ministra do Tribunal de Contas da União Ana Arraes (1947).Campos era casado com a economista e auditora do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco Renata Campos, com quem teve cinco filhos.
TSE
O ministro Marco Aurélio do TSE falou sobre a tragédia e comentou a possibilidade de Marina substituí-lo, ou do partido indicar outro nome. Pela legislação isso é possível.O governador Renato Casagrande, secretário geral do PSB, também falou sobre o episódio, que classificou como de “profunda tristeza”.
O governador disse que ficou chocado com a notícia, e considerou que foi um prejuízo irreparável para o país.”Eduardo era ágil, rápido, tinha uma grande capacidade de articulação. Convivi com ele na liderança do PSB na Câmara. Ele deu grande contribuição ao país. Sua prática e sua conduta ficam como legado que vai orientar muitos políticos, muitas gerações”.
Com informação e foto: agenciacongresso.com