domingo,
24 de novembro de 2024

Lidiney Gobbi é o quarto entrevistado da série com os pré-candidatos a prefeito de Marechal Floriano

Eduardo Antunes

Chegamos a quarta edição das entrevistas com os pré-candidatos à prefeitura de Marechal Floriano. O jornalista Eduardo Antunes produziu uma conversa com o ex-prefeito Lidiney Gobbi (Progressistas) sobre suas ideias e sobre sua atuação frente o Executivo municipal.

– Notícia Capixaba: Lidiney Gobbi, pré-candidato pelo Partido Progressistas a prefeitura de Marechal Floriano, se apresente para o nosso leitor, por favor.

– Lidiney Gobbi: Primeiramente quero agradecer a Deus por ter essa oportunidade de estar aqui no portal Notícia Capixaba e, também agradecer a todos os leitores, do portal. Eu sou Lidiney Gobbi, casado, tenho três filhos. Gabriel, Davi e Lincoln. Ambos desde criança praticavam atividades esportivas. O Lincoln é formado em engenharia mecânica, o Gabriel está cursando odontologia e o Davi está no pré-vestibular para Medicina. 

Minha família, graças a Deus, é um presente que ele me deu, somos muitos unidos e religiosos, cristãos. Sou muito temente a Deus.

Marechal Floriano, eu tive aqui uma longa história. Meu primeiro emprego foi na década de oitenta. Em 1985, eu trabalhava em uma empresa, onde gerenciava uma propriedade, com lavouras e criação de suínos em Soído de Baixo. Morei bastante tempo lá e trabalhei com o conhecimento adquirido na minha formação de técnico em agropecuária, na escola agrícola de primeiro e segundo grau. 

Entre os trabalhos, nos períodos de folga, eu tinha uma empresa, a Águia Som, que eu trabalhava nas comunidades e montei uma rádio de poste, que ainda funciona em Marechal e em Domingos Martins, e hoje tem como proprietário, o Nielson Stein.

Fui convidado para fazer parte da Associação Pró Desenvolvimento Urbano e Rural de Marechal Floriano, no final da década de 1980, onde fizemos a formação da primeira creche, em Alto Marechal, com convênio com a LBA para sua manutenção.

Sobre a emancipação eu fiz parte desde o início, da primeira reunião, da eleição pela emancipação até o dia 30/06/1991, da vitória e depois participei da eleição do primeiro prefeito e vereadores, eleitos em Marechal Floriano. No início do mandato a associação conseguiu em Brasília um projeto para trazer para o município a telefonia, onde só havia 29 linhas de telefone.

Na época, o primeiro prefeito fez a doação de um terreno, ao lado de onde funciona a escola Vovó Fernandina, para a torre de telefone fixo para nosso município e logo em seguida, em 1993 houve a parceria da associação junto, com a prefeitura e a antiga Telest, onde foi instalada a telefonia celular que hoje é da Vivo e eu participei disso.

Trabalhei de 1993 a 1996, na formação na primeira administração do município, com o primeiro prefeito de Marechal Floriano que foi Elias Kiefer e seu vice, Carlos Prestes.

– Quais os cargos que você ocupou, dentro desse período, desde a emancipação até hoje? 

– Desde o início eu participava na área de captação de recursos, em convênios, como eu sempre tive um bom acesso ao Governo do Estado e ao Governo Federal, desde 1993, eu vinha da Prefeitura e vim trabalhando na área de convênio, uma experiência que eu já tive com o meu conhecimento de ter ido em Brasília, ter buscado emendas, projetos, através da associação, quando era distrito, com essa experiência, a gente foi trabalhando no município e graças a Deus, Deus sempre nos deu as portas abertas para conseguir bastante recursos para o nosso município, desde 1993.

Sobre os cargos que eu vim assumindo eu estava na época como presidente da associação, no início de de 1993 e a época, a prefeitura funcionava no prédio da associação. Criamos a creche, e a agência dos Correios  funcionava no prédio. Aí, com isso, como Marechal se emancipou,  passamos a responsabilidade da creche para o município e o prefeito eleito na época, Elias Kiefer, fez uma solicitação. A Prefeitura funcionava onde é a rodoviária hoje. ele solicitou se havia a possibilidade de funcionar a Prefeitura no prédio, que precisava de uma reforma e, para a prefeitura fazer a reforma, tinha que fazer a doação. 

Então os sócios fundadores e nós da diretoria, na época, fizemos a doação do prédio para a prefeitura, com uma sala para a associação. A Prefeitura ficou responsável pela Pestalozzi, para pagar o aluguel e ficou responsável pela creche e a saúde, como no município já tinha unidade de saúde.

Nesse período, de 1993 a 1996, eu continuei trabalhando na área de convênios. Em 1996 concorri à primeira eleição de vereador, fiquei entre o segundo e terceiro mais votado.

Em 1997 o prefeito eleito, João Carlos Lorenzoni me convidou para ser secretário de Agricultura e Meio Ambiente e também continuei responsável pela captação de recursos pelos convênios, viajando para Vitória e para Brasília.

Em 2000 eu disputei novamente o cargo de vereador e fui eleito. Um dos mais votados, ao qual, pela minha experiência e o município era carente de na área de captação de recursos, eu fui  convidado pelo prefeito reeleito, Cacau Lorenzoni, para assumir a pasta de Agricultura e Meio Ambiente e permanecer mais na área de captação de recursos, onde, graças a Deus e com a equipe, tivemos bastante êxito nessa área.

Em 2004, eu disputei uma eleição, queria agradecer a Deus e agradecer a toda a população pela expressiva votação que eu tive, mesmo não tendo estrutura, na época, para poder disputar a campanha para prefeito.

Em 2005, eu fui convidado pelo prefeito Wanzete Kruger, de Domingos Martins, e trabalhei com minha equipe. Graças a Deus, mais o trabalho de equipe, nós fizemos um mega trabalho na captação de recursos para o município, que eu representava e trabalhava na área do convênios.

Concorri novamente para o cargo de prefeito de Marechal Floriano em 2008 e tive mais votos que em 2004. Com isso fiquei bastante animado. O prefeito de Domingos Martins me convidou, novamente, para continuar o trabalho que eu vinha fazendo, na captação de recursos para a cidade.

Nesse período, eu continuava ajudando Marechal Floriano, como era funcionário efetivo, jamais deixava de ajudar o nosso município. E com essa experiência de captação de recursos, conversando com lideranças, pelo o trabalho que fiz, com minha equipe, em Domingos Martins me incentivaram a disputar a eleição em 2012.

E como eu vinha trabalhando em Domingos Martins, muitos políticos, governo do estado, deputados estaduais e senadores da época, me incentivaram a disputar a eleição. E eu, por várias reuniões e as lideranças de Marechal Floriano, que sempre morei em Marechal, morava e moro até hoje, me incentivando, “olha Lidiney, na primeira eleição, você teve boa votação, na segunda, com três candidatos, você foi bem votado. Em 2012 é sua vez.” Eu me programei, graças a Deus, em 2012, fui eleito. 

Disputei contra a reeleição da prefeita na época, a doutora Eliane, e com a graça de Deus e do povo, fui eleito prefeito de Marechal Floriano. No período de 2013 a 2016, eu como prefeito, foi um período bem complicado para todo o Brasil, que foi aquela crise política de cassação da Dilma, presidente da República, e depois o vice-presidente assumindo, aí deu aquela crise política e crise financeira. E pegamos também uma crise, de dois anos de seca. E nós pegamos também nesse período, em janeiro de 2013, o primeiro mês que eu assumi a prefeitura, a nossa equipe teve o desprazer de o Espírito Santo, mais outros estados, perderem o Fundap. Era, em média, quase R$ 400 mil por mês. 

Com isso, nossa receita caiu e também  havia uma dívida, assumimos  com dívida de INSS e de PIS-PASEP. Então, nós fomos campeões em poder pegar o município nesse período onde a receita caiu e nós fizemos, com nossa equipe, um trabalho para aumentar a receita e, graças a Deus, nós pegamos uma folha de pagamento quase acima do limite legal e a deixamos em 2016 em 46% e deixamos um saldo positivo de dinheiro na conta para o novo gestor que assumiu.

A entrega da prefeitura saneada e quem teve o prazer de ir, no final de 2016 na entrega do governo, no ginásio de esportes da sede do município, vocês tiveram o prazer de ver o tanto de máquinas e equipamentos que nós deixamos à disposição da sociedade, inclusive um caminhão cheio de pneus novos adquiridos, para o município poder dar continuidade com bastante dinheiro de saldo positivo.

Tive bastante orgulho de ter assumido esses cargos, desde 1993 e ter passado por prefeito. Em janeiro de 2017, entreguei a prefeitura e as chaves, fiz questão de entregar as documentações da gestão sem problemas e, graças a Deus, as minhas contas de prefeito, todas elas, de todos os mandatos, foram aprovadas pelo Tribunal de Contas e aprovadas pelos vereadores de Marechal Floriano. 

Em janeiro de 2017 tive propostas de vários municípios para trabalhar. Também fui convidado por Viana, onde, graças a Deus, eu tive como contribuir muito com a cidade. Aprendi muito com o prefeito, na época era Gilson Daniel, que hoje é deputado federal. Fizemos várias captações de recursos, planejamentos longos, de 20 anos e planejamento para 4 anos, ao qual hoje Viana está se desenvolvendo. Fico feliz e parabenizo ao prefeito da época, ao atual e toda a equipe que eu fiz parte e que hoje Viana também é uma referência.

Depois de Viana, eu tive o prazer de trabalhar na Agerh, a Agência de Recursos Hídricos, como diretor por um período e por outro, fiquei como diretor-presidente do Diário Oficial do Espírito Santo. Então, esses cargos que eu vim assumindo, eu tenho bastante orgulho de poder fazer parte e ter feito parte não só de Marechal Floriano, como de outros municípios e também do Estado Espírito Santo.

E todos esses cargos, que eu venho assumindo, desde 1993 até agora, aqui no município e outros municípios e outros setores, agora com toda essa experiência que eu passei e eu vim adquirindo, eu valorizo hoje e estou me preparando para ser pré-candidato e me colocar à disposição do nosso querido município de Marechal Floriano para as eleições de 06 de outubro de 2024.

– O senhor falou que na época em que assumiu, o município perdeu o FUNDAP, que eram recursos importantes. E na questão do FPM, também o município é muito carente, que não é suficiente para andar com as próprias pernas. Como o senhor trabalhou as finanças da cidade para dar esse salto no orçamento, que na época, em 2013, era de aproximadamente R$ 34,5 milhões, hoje ele já está passando próximo a R$ 100 milhões. E logo nos primeiros anos de seu mandato, houve um salto de arrecadação. Como o senhor conseguiu fazer esse jogo de cintura para poder arrecadar, segurar recursos, prestar serviços e obras, adquirir equipamentos e ainda realizar eventos no município?

– Primeiramente, temos que agradecer a Deus e a equipe. Em 2013, realmente, quando a gente assumiu a prefeitura, se você pegar R$ 34,5 milhões, dividindo por 12 meses, você vai ter, em média, R$ 2,9 milhões aproximadamente, sendo que a folha de pagamento passava de R$ 2 milhões por mês na época. Nós tínhamos praticamente R$ 800 mil para fazer tudo e ainda pagar INSS, PIS/PASEP. 

Chamamos a equipe, reunimos o secretariado de todas as pastas e informações de pessoas e, principalmente, minha experiência, a questão de Brasília e, graças a Deus, a prefeitura tem um quadro de pessoas invejáveis no NAC (Núcleo de Atendimento ao Contribuinte), onde nós investimos em novas tecnologias para o setor ter um governo digital. O Centro de Processamento de Dados (CPD) da Prefeitura, para Marechal Floriano poder crescer.

Com essas informações nós pegamos a produção agrícola e damos muito apoio. Nós compramos muitas máquinas e equipamentos para apoiar o produtor rural, com apoio e base em informações, nós começamos a trabalhar e a nossa produção agrícola foi aumentando.

Por isso hoje temos uma produção agrícola forte, você tem cidade forte porque tem dinheiro. O dinheiro vem para a cidade, então, se você analisar, em Marechal Floriano, os restaurantes e lojas, tinham movimento e com esse aumento, com essa organização, Marechal Floriano tomou seu rumo com esse equipamento da receita e a gente indo para buscar recursos, emendas e nós começamos a fazer investimentos na educação, que também aumenta a receita,  usar muito a saúde preventiva do ESF, a saúde da família, também aumenta a receita. Tudo que poderia aumentar a receita e economizar, nós pegamos.

Com informações desse centro de processamento digital, toda nota fiscal é digital, não precisa ter trabalho nas empresas, já vai automático. Hoje eu fico feliz de ter passado aquele mandato naquela crise, que Marechal Floriano nós pegamos na época com R$ 34,5 milhões e hoje está passando na casa dos R$ 100 milhões esse orçamento.

Então quero assim deixar bem claro, falo mais uma vez que quem teve no final do mandato a quantidade de equipamento e máquinas que nós deixamos no município e também estradas, estradas vicinais, preparadas para fazer as pavimentações, convênios, porque hoje um gestor, não tem essa que você sai e o outro começa da ‘estaca zero’. 

Um gestor que trabalha com planejamento, é muito importante ter pessoas experientes para entrar numa prefeitura, porque eu saí da prefeitura e deixei um monte de coisa iniciada. Processos, projetos, convênios. Quem dá continuidade? Com a ajuda de Deus. Eu entrando na prefeitura, sou um pré-candidato, tendo êxito para ser um prefeito, claro que eu vou continuar também com as obras, que nem todo mundo consegue terminar as obras.

Então, se tem que dar continuidade a uns projetos, principalmente na área da arrecadação, porque na questão da arrecadação eu tenho um sonho: Naquele período de 2013 a 2016, não poder fazer um plano de salário, de carreira para os funcionários. Hoje, pegando essa questão e  recebendo a prefeitura enxuta, sem dívidas, sem nada, nós podemos trabalhar sobre um plano de salário, de carreira, para poder dar um salário mais digno para os nossos funcionários, trabalhar mais felizes e poder ter condições de manter a sua família com mais tranquilidade.

Quando a gente fala de agricultor e de recursos para o município, o homem do campo precisa de atendimento. Qual a sua visão de como a prefeitura deve atender o homem do campo? Você pode falar do trabalho que já foi feito no seu mandato e os planos que você tem se chegar a ser candidato e se for eleito.

– Sendo eleito, pegamos por experiência em 2013, quando veio uma enchente. A gente tem que ter uma experiência e um preparo, porque às vezes o município não tem condições de atuar imediatamente. Eu fiz uma parceria com o governo do Estado. 

Em Soído de Baixo, por exemplo, houve a maior enchente, carregou estradas e pontes. E nós precisamos fazer isso imediatamente. E nós fizemos a reabertura de estradas, reconstrução de pontes e muitos bueiros. Quando faz drenagem, a estrada precisa só botar cascalho, mas se você não fizer uma drenagem e fazer bueiros, vai assorear. Você vai fazer assoreamento nos rios e nos mananciais.

E também fizemos com o Revsol ali em Boa Esperança, porém na entrega do município, eu não consegui finalizar. Ficou faltando, mas até hoje, o serviço feito com o Revsol ainda está lá. É muito importante a manutenção. Uma estrada muito importante para o município, que nós pavimentamos do Posto Ipiranga, do zoológico ao campo e nós deixamos projetos e até o recurso para finalizar o convênio, do campo de Rio Fundo, que foi feito o asfalto até lá, no Darcy Littig, para ligar a Santa Maria e também ligar de Rio Fundo até em Santo Antônio, que poderia ligar este acesso, porque quem está em Araguaya, para vir a Marechal, é mais próximo passar por Rio Fundo e também crescer a comunidade, porque tem vários comércios ali, pessoas da saúde, transporte escolar, nós temos, há anos, uma linha de ônibus, que parte de Vitória e passa nessa estrada.

Então com os bueiros, caixas secas, foi feito muitas caixas secas, porque, além de preservar estradas, elas retém água no nosso solo. E se nós segurarmos a água no nosso solo, a gente vai evitar de fazer esse assoreamento de rios e córregos. E com isso vão aumentar as nossas nascentes.

Então essa questão de estradas que nós temos que foram feitas, e pretendemos com planejamento. Já temos todos os pré-projetos para fazer na Vila Schunk, do Ipiranga, são praticamente dois quilômetros, já tem um projeto para poder fazer a pavimentação, seja com Revsol, ou seja com paralelepípedo. O importante é você dar condições para a vila ter acesso aos produtores. Soído de Baixo, do Posto Ipiranga, que se conhece como Estrada Velha, até lá em cima, na igreja, na Comunidade Auxiliadora. Da cabocla até no Lorindo WrücK, de Soído ao viradouro, subindo, sentindo a Paraju, e a ligação a alto Nova Almeida, aquela estrada precisa reabrir, que foram feitas pontes ali na época,  ponte de madeira, que chama Ponte Seca, que quando chove você não passava. 

E também tem na região de Bom Jesus, dos Briiskes à Igreja Luterana, lá em Bom Jesus. Precisa, também, de Costa Pereira, da igreja de Bom Jesus, passando pelo Tuzinho, que vem até o Juca Raasch. Quer dizer que é uma estrada muito utilizada. E na Fazenda Puppim, na Rua de Batatal, e você liga lá na estrada de Rio Fundo, passando pela comunidade, tem dois trechos, que fazem um ‘Y’ ali, que liga próximo ao Posto Ipiranga, e que liga lá embaixo, num pontilhão próximo ao Darcy Littig.

E tem ainda a Estrada do Caracol, que passa próximo aos Bombeiros e, que liga lá em cima, na torre do Maanaim, Em Alto Marechal, naquele trecho que era na antiga Escolinha dos Medeiros, tem Alto Araguaia, que pega da escola do Victório Bravim e liga lá em cima no Rio das Pedras, dos Bravim, lá na fazenda do Carlos Prestes e da BR-262, Alto Santa Maria ligando a Santa Maria, próxima a Odete Ludovico e da 262 a Alto Nova Almeida, que nós deixamos um projeto iniciado a obra com alguns bueiros e reabertura. 

Em Victor Hugo, próximo à igreja, ligando a Córrego do Ouro, que tem uma estrada muito importante. Tem também do Bruno Cosmo, ligando ao Marquinho Cosmo, dos Regiane, que também é uma estrada muito importante e tem também da estrada que dá acesso aos Medeiros. Trecho de três quilômetros e tem muitos produtores ali que não conseguem o acesso para ligar a Marechal Floriano.

O produtor rural também precisa do meio ambiente preservado e criamos, em 2014 um projeto de sensibilização e educação ambiental, com o plantio de mais de 3 mil árvores. Além de ir às escolas, para os futuros formadores de opinião, com apoio da polícia ambiental. Aprovamos o Código Municipal de meio Ambiente, em 2013. Também colocamos máquinas para realizar a limpeza de rios e córregos, na sede, Rio Fundo em Santa Maria

– Você citou sobre o Revsol, que vem de aciaria, você precisa especificar mais para a gente. São várias estradas, vários trechos importantes no interior, que precisam de uma atenção contínua, como está a conservação destas estradas e o atendimento mais próximo do agricultor para ele ter mais rapidez no envio das máquinas. Como vai ser essa distribuição de maquinário, em um possível mandato seu?

– Na questão de dar manutenção e até a implantação do sistema, nós capacitamos os funcionários, a equipe da prefeitura e nós adquirimos máquinas para isso. Nós compramos, na época, carro pipa, pranchas, compramos o rolo compactador, pá carregadeira, compramos equipamento para equipar a própria prefeitura para fazer a aplicação do Revsol e sua equipe fizesse manutenção contínua.

Hoje, o Revsol é importante para que haja densidade de peso. Como aqui no município, tem muito caminhão de madeira, quando você faz um asfalto, ele aguenta 200 e poucos de densidade. E quando é utilizado o Revsol, com uma espessura no mínimo de 15 a 20 centímetros, ele aguenta quase o dobro.

Com esse equipamento, com as máquinas, com a patrulha mecanizada, a própria prefeitura vai fazer a manutenção e fica um serviço barato, também vai evitar assoreamento de rios, pois vai fazer com drenagem e com obra de arte. Tudo dentro da técnica, com projetos e estudos, para todas essas estradas que foram indicadas no interior. 

Hoje, na prefeitura, já existe esse pré-projeto para trabalhar com o Revisol. Isso foi importante porque, quando nós fizemos e deixamos o recurso na conta, para estas estradas, em Brasília, a gente tem facilidade de buscar recursos no Ministério da Agricultura para recuperação de estradas vicinais. E o governo do Estado, no município vizinho de Alfredo Chaves, quem puder visitar, eles fizeram dezenas de quilômetros com Revsol. O governo do Estado cede o material e o município faz a aplicação adequada, com acompanhamento técnico.

Nas áreas urbanas e nas áreas públicas, a gente deve trabalhar com pavimentação, porque passa a Cesan e corta. Você vai usar um asfalto, calçamento em todas as ruas e áreas públicas a serem feitas, por ficar fácil a manutenção.

As máquinas que a prefeitura tinha, havia um sistema de adequação para diminuir o desgaste. Para transportar as máquinas, da Sede para Vitor Hugo e da sede para Bom Jesus, por exemplo. Compramos uma prancha e também compramos um caminhão Melosa. 

O que é a melosa? A melosa é onde você vai ter um controle rígido do óleo diesel, de combustível. E dentro dessa melosa ela é toda equipada já com óleo para você trocar óleo das máquinas. No final da tarde pode engraxar as máquinas, para dar manutenção e não ter custo e muita despesa com manutenção das máquinas. Com isso, eu sendo um pré-candidato e se Deus permitir, eu sendo eleito e eu retornar à prefeitura para usar minha experiência nesse trabalho.

O Espírito Santo tem dez deputados federais, três senadores, 30 deputados estaduais e Marechal Floriano tem nove vereadores, que serão onze e eu vou usar o conhecimento de ex-prefeito, de ex-vereadores e secretários, lideranças religiosas, pastor es e padres para poder a gente pegar emenda que cada liderança dessas, cada vereador, todo mundo tem sempre o seu candidato, seu deputado. 

Então, depois de estar na prefeitura, a gente tem que defender a bandeira do município. Estando lá dentro, com certeza esses trabalhos, a gente vai tocar com seriedade e com a ajuda de Deus e o povo, a gente vai fazer esse serviço.

– Entrando na parte de articulação, a gente sabe que no grupo político do seu time, há várias lideranças. Algumas delas são de oposição ao governo federal, outras de oposição ao governo do Estado. Como vai ser essa costura e esse diálogo com a esfera estadual ou com a esfera federal para atrair esses recursos que você vai pleitear se chegar à prefeitura? 

– Eu, praticamente, graças a Deus, eu não vejo dificuldade, porque eu gosto de fazer políticas públicas. Não debato com pessoas, eu debato trabalho. Então, hoje, para ganhar uma eleição, todos nós precisamos de um partido e todos nós precisamos se articular a um partido onde a gente se enquadre para poder ter mais facilidade para ganhar. Não sei quantos candidatos vão ter aqui no nosso município, vou falar do meu município depois da eleição, eu sendo eleito. Sou um pré-candidato. Sendo eleito, eu vou me articular com todos os partidos, eu vou procurar de forma igual. 

Falei antes, vou procurar os 30 deputados estaduais, os dez federais, os três senadores, porque cada vereador, cada liderança deu apoio a essas pessoas. Por isso que eu vou procurar os ex-candidatos a prefeito que não tiverem êxito, vou procurar ex-prefeitos, todas as lideranças, porque para unir. Eleição é uma eleição, ganhamos, todos nós vamos trabalhar unidos. Então eu não vejo dificuldade, pelo meu conhecimento de mais de 30 anos em Brasília, na de captação de convênios de recurso e também no governo do Estado.

Graças a Deus eu tenho um acesso muito bom e sempre tive. Por isso eu falo que é muito importante você observar sobre a experiência, ela conta ponto nessas horas. 

– Sobre o empreendedorismo: No município, a gente tem potencial turístico, potencial de estar criando eventos. Qual o planejamento de um possível mandato Lidiney Gobbi II nessa área de eventos? Vai continuar tendo os eventos que já tem? Vai ampliar a área de ambulantes, que trabalham nesses eventos, para gerar renda no município e atrair o turista para a parte hoteleira e também restaurantes?

– Na área de eventos, o primeiro passo foi quando eu falei sobre essa projeção de melhoramento de estradas, quando eu melhoro as estradas, estou preocupado também com o produtor rural, com sitiantes, com moradores, transporte escolar e pousadas. Nós temos muitas pousadas no nosso município e muitos restaurantes e isso vai fortalecer e a projeção de você trazer gente para poder aumentar o turismo.

Claro que o turismo é uma cadeia, não é uma estrada, mas ela faz parte. Se você tem uma estrada boa, vai aumentar o turismo. Nós vamos voltar a incrementar. Eu falo que eu nunca esqueço da Italemanha, que na época, eu era secretário, em 1997. Eu sei que foi em outubro de 1997, porque o meu filho nasceu nesse mês e meu filho tinha cinco, seis dias. e eu estava trabalhando na festa, na primeira Italemanha. 

Nós vamos incrementar mais a parte cultural na Italemanha, trazer as bandas mais voltadas para a cultura e incentivar, porque nós temos duas representações de famílias que é alemã e italiana, mesmo que tenha outras, mas ela é muito forte. Nós não podemos deixar cair aquele traje de tobata, de trazer mais shows tradicionais e também mais danças de cultura, corais na nossa festa.

Voltar a festa da Madeira, que também é cultura e o produtor rural e a família, trazer exposição de madeira para mostrar o que é aproveitado do eucalipto, papel. Mostrar que nós temos muitas pessoas que mexem com móveis. Porque não fazer o Festival da Madeira e expor o que nós temos no município para crescer, há muitas fábricas de móveis.

Criar, no dia 31 de outubro, a festa da emancipação é a festa da cidade. Quanto mais festa tiver no nosso município, mais gente vai ter no município, mais arrecadação que vai entrar, com isso vai gerar emprego e renda no comércio. Além dessas festas, temos bastante igrejas, temos católicos, os evangélicos. Criar uma festa gospel, criar eventos para os evangélicos também, trazer o turismo, trazer festa da terceira idade. Porque nos eventos da terceira idade vem ônibus que traz bastante visitantes. Fazendo eventos da terceira idade aqui, incentivamos a nossa terceira idade e depois eles podem viajar.

Em todas as comunidades, nós vamos criar festas aqui na região. Tínhamos, em todo junho de São João passavam na fogueira, nós vamos colocar no calendário de eventos, a festa. Já tem em vista o lugar. Todo 23 para 24 a festa da fogueira para quem quiser passar em cima dela e com isso vai trazer gente.

Nós criamos lá em Alto Nova Almeida o Festival da Sanfona. Botamos ela no calendário de eventos porque a prefeitura pode dar apoio. Vamos criar em cada comunidade, Victor Hugo, Rio Fundo, Bom Jesus, Costa Pereira, Frei Galvão, Trevo de Paraju, todas comunidades terem uma festa para atrair, porque esse lucro fica para as comunidade.

Os jipeiros, por exemplo, vamos criar a festa, botar no calendário, Vamos criar e vamos voltar com Soído de baixo. É uma questão de honra. Nós vamos criar uma área de evento, vamos voltar o Tombo do Frango, porque é uma arrecadação do frango, é forte no nosso município. Ali tem a Oi Frango, que para a gente é uma honra, é uma empresa idônea, uma empresa que gera emprego e nós precisamos representar e incentivar o nosso frango. E nessa festa é a comunidade, a associação que gerencia o lucro.

Santa Maria tem a festa de Corpus Christi, temos na sede também, a Igreja de Sant’Ana faz sempre. Aqui se une a comunidade, a festa de Corpus Christi, que é uma festa tradicional. Também tem a noite alemã e uma festa do café. São festas que já estão no calendário.

Araguaya realiza a festa italiana, e podemos criar outras festas. Se nós formos eleitos, com a permissão de Deus, vamos tentar municipalizar a linha férrea de Marechal Floriano a Araguaya, colocar para funcionar esse trem, para ter um passeio de trem de Marechal para Araguaya e de Araguaya para Marechal,  através de uma PPP (Parceria Público Privada) e poder ali também, as pessoas fazerem essas caminhadas que a gente tinha ali, traz gente. Nós temos caminhadas registradas.

Temos lojas grandes de bicicletas e ciclistas e nós vamos fazer muitos eventos para poder apoiar o ciclismo. Vão voltar toda festa no interior. Nós vamos ter as cavalgadas, voltar e vamos ter o dia do benzimento do animal em uma comunidade.

Trazer a cultura voltada e apoiar os corais que nós temos. Os dois foram muito importantes. Santa Maria, que é uma referência, também temos um coral infantil em Araguaia que está fazendo muito sucesso. Os grupos de dança, nós vamos incrementar e vamos trabalhar, Vão ter apoio total. 

Por isso que eu falo que nós vamos trabalhar com todo mundo, para fazer Marechal fazer parte do Brasil. Gerson Camata, quando era senador, eu assisti umas duas vezes no Senado, ele falava que o Espírito Santo era pequeno, mas não é pedaço. Então, Marechal pode ser pequeno, mas é uma cidade maravilhosa. É a nossa cidade das orquídeas e passa uma BR muito importante aqui.

– Só pra finalizar essa parte de eventos, durante o seu mandato, lá de 2013 a 2016, estava virando tradição, depois não houve mais os carnavais de marchinha, que era muito elogiado por ser um evento de pais de família, de respeito, onde as famílias se reuniam, bebiam moderadamente e essa tradição estava fazendo com que essas famílias saíssem do carnaval de outros municípios, onde havia muita bagunça, do litoral e da Grande Vitória, para vir para Marechal. Queria que o senhor rememorasse como surgiu e qual o seu pensamento com relação a ter o carnaval dessa modalidade no nosso município?

Poxa meu jovem, eu até agradeço porque eu deixei para falar sobre o carnaval por último, quase, quase que você me lembrou! [sic], obrigado amigo. Porque o carnaval é uma das festas e a festa da Madeira é outra que quando eu ando na rua, até hoje, crianças, adultos, avô, avó, melhor idade, pede: Prefeito, você vai voltar com o nosso carnaval? Com certeza! Com certeza vai ser uma das primeiras festas que a gente vai voltar.

O carnaval, as marchinhas, o carnaval da família. Vem aquelas pessoas de Vitória, ficam as pessoas que querem aqui e é uma festa que traz aquela população de três, quatro, cinco mil pessoas que ficam diariamente ali. Todo comércio tem sua arrecadação. Então, carnaval, pode ter certeza, nós estaremos com ele de volta. Em 2025, já está marcado. 

Também o evento da Copa Guri de futebol. É um período, no mês de janeiro, que sempre as escolas ficam vazias e a gente aloja os atletas e as equipes com patrocínios de alimentação e as famílias, que vem acompanhando os filhos, sempre ocupam pousadas. Assim, fica a gente na cidade em movimento. Mas  o carnaval da família, com certeza em 2025, estará de volta.

– Quais são os planos de um possível futuro mandato seu na área da saúde?

– Como pré candidato, sendo eleito, com a ajuda de Deus, quero ir no interior, principalmente o ESF, da saúde da família, ter médico diariamente, que não falte médico no interior, porque o produtor rural, hoje o tempo dele é precioso e, se pelo menos um dia por semana, o médico atender, trabalhar até mais a noite, para o produtor ter tempo de ir se consultar com ele, para fazer a saúde preventiva nas unidades de saúde e o ESF voltar a ter apoio.

As equipes, que na época existiam duas, nós montamos e acrescentamos para sete e para a gente ter apoio, ter estrutura para poder ter o melhor trabalho. Se tiver as unidades de saúde equipadas, é claro que as agentes vão produzir mais, mais fácil para trabalhar. E os profissionais, os técnicos de enfermagem, os enfermeiros, se caso tiver os auxiliares, o piso salarial. 

O piso, não precisa ficar brigando para pagar. Virou o ano automaticamente, igual no mandato nós fizemos com os professores, nós vamos pagar o piso a quem tem direito. É só mandar para a câmara, para dar o ok, porque é uma lei federal e você tem que cumprir ela, não é assim. A questão do piso, sem medo de errar, tem de ser na íntegra. E não faltar médico no interior, nem na Sede, porque às vezes, a gente vê ali, não tem médico, porque não vai o médico que seja para atender as pessoas.

E a questão do transporte para as pessoas que precisam fazer exames e consultas de especialidades na Grande Vitória, ou outro município e ter esse transporte digno para poder às pessoas terem essas condições de ter um transporte especial, como quem faz hemodiálise, querer ter um transporte rápido, para não ir junto com outras pessoas, para ficar o dia todo em Vitória, ele ir e voltar, ser uma coisa bem rápida porque é um atendimento especial para essas pessoas. 

Todos os motoristas e servidores da área que vão a vitória e vão voltar, que precisam ir a trabalho, tem direito a receber a diária para eles, não precisa ter que tirar o dinheiro do bolso. A gente, se não der esse apoio, esses exames e essas especialidades, a gente vai contratar através do consórcio da saúde que nós temos no nosso município. 

Quando eu falo no interior, porque aqui na sede é fácil para as pessoas irem à farmácia da prefeitura municipal e pegar os remédios. A gente, quando vai ter um médico no interior, vai acompanhado um técnico, um farmacêutico para levar o remédio básico. Consultada, a pessoa vai receber o remédio, porque não compensa e nem tem condições de sair do interior para vir buscar remédio aqui na sede do município. Então esse remédio básico, que é atendido pela rede pública, a gente vai fazer a entrega após a consulta pelo médico e pelo profissional autorizado para poder fazer a entrega.

– Da mesma forma, sobre a área de educação, quais são os seus planos para o setor?

– Para mim educação é o primeiro elo. Se você tem educação hoje, você tem uma boa agricultura, você tem uma boa saúde e tem uma boa gestão. Você tem uma boa imagem. Para mim, educação é o primeiro elo de uma gestão e do mundo. Dou como exemplo, o curso técnico, que é uma parceria com a escola Victório Bravim em Araguaya, que hoje está lá.

Os alunos estudam em tempo integral e ela foi reconhecida a nível nacional. E ao profissional, o piso salarial, isso você pode ter certeza que nunca vai ter um atraso. Dezembro, virou o ano já está autorizado para receber na nossa gestão. E vamos trabalhar com capacitação, treinamento para os professores com mais conhecimento que quanto mais conhecimento e mais cursos, os professores passam a ter direito a receber mais.

A construção de mais creches para poder matricular mais crianças. Dar estrutura e dar apoio. Todos os eventos que tiver na educação, que seja em qualquer colégio. Eu vou estar presente. Todos os programas que existem vão melhorar e que não existem, que não foram implantados, nós vamos implantar na nossa educação. 

Eu dou exemplo, em Soído de Baixo na Flores Passinato, tem uma senhora escola. Como foi feita aquela escola? Foi pensando no objetivo de atender os pais que moram aí ao lado da escola e também criar ali, cursos técnicos para atender empresas, por exemplo, a Oi Frango, Um exemplo ela dá vários cursos para os profissionais e precisa capacitá-los para trabalhar lá. E além de trabalhar na  Oi Frango, tem outras empresas. Além dos alunos, estudarem na escola, vamos botar para funcionar, vamos criar, cursos técnicos para aproveitar o espaço é muito bom na Flores Passinato.

– O portal de entrada do cidadão no serviço público. É o servidor, ele que recebe, que acolhe na saúde, o paciente, na educação, o aluno, na finanças, o contribuinte na assistência social, o morador que está em vulnerabilidade. Qual a visão com relação ao tratamento do executivo para com o servidor público, sobre as suas condições de trabalho e o que pode ser melhorado nessas condições, na visão de um possível mandato Lidiney II?

– Eu com certeza vou falar isso. Eu posso falar com muita precisão, porque eu vou falar de mim, porque eu sou funcionário público há anos e o servidor público, naquele mandato de 2016, 2013 e 2016, com aquela crise, crise que nós tínhamos, com a aquela receita de 34,5 milhões que não tinha condições de dar nada, não tinha condições. Hoje, para minhas primeiras contas, a primeira coisa, nós vamos estudar junto com o sindicato. Hoje nós temos o sindicato dos funcionários públicos, que tem bastante filiados e também para quem não é filiado, nós vamos trabalhar junto à administração, vou realizar um estudo para fazer um plano de carreira dos funcionários, que é sonhado há vários anos.

Sobre a questão do abono, às vezes, a educação sempre tem essa chance de poder receber. Nós vamos lutar para ver se conseguimos que todos os funcionários tenham um abono e também na questão do vale alimentação, vamos estudar como poder pagar mais um pouco o ticket dos funcionários, para eles terem condições de receber mais e ter um salário mais digno.

Sobre diárias, muitos funcionários passam o dia fora, eles têm que receber, pois o funcionário que recebe bem, ele vai tratar bem as pessoas e a gente vai trabalhar com capacitação também para os funcionários. Todos nós temos que ter capacitação, quanto mais a gente fazer capacitação, vamos atender melhor as pessoas e nós precisamos entender o ponto para nosso município atrair gente, trazer gente na área do turismo e divulgar, com nossos garis na rua. Eu sempre passo e converso com eles, estão sempre alegres de estar ali, deles serem formadores de opinião e dar informações. Quer dizer, a essas pessoas também que são bastantes úteis, eles que deixam nossa cidade limpa.

Ainda sobre os garis, eles poderiam ter um uniforme padrão do município para realmente ser destacado de longe. Quando chegar um visitante,  um produtor, ou uma pessoa para pedir uma informação, o gari estar preparado para informar e saber que ele está sendo um investimento específico, que ele é um servidor público, mas não uma função de gari, uma função de ser um representante florianense.

Ainda sobre funcionários, foi criado lá atrás, no nosso mandato, uma lei que permite dar o vale-feira, aumentar um pouco o valor, para incentivar o produtor rural a fazer, também, a venda da merenda escolar, vender, vir mais produtores, e a gente dar orientação, que às veze os produtores não têm, para participar de licitações, procurar o sindicato dos funcionários, dos trabalhadores.

Com o sindicato do produtor rural, que às vezes não tem todo conhecimento. Em parceria com a prefeitura, nós vamos ajudar e esse vale-feira vai incentivar o pessoal que está na feira, que é contemplado, poder vender mais, e também ajudar ao servidor poder na sua compra semanal e mensal, com alimentação.

É necessário criar um mecanismo, um apoio, que seja através de

cooperativa, através de estudo, pra gente incentivar e apoiar o produtor quando ele for vender um produto, que ele produza, ter onde levar o produto, com valor agregado. Às vezes vem o período de mexerica, de ponkan, vem agora o período de abacate.

Aumentar esses produtos na merenda escolar, não só no município, mas criar um mecanismo para abrir para São Paulo, Rio de Janeiro, para Vitória, o produtor escoar este produto para alimentação escolar. Às vezes, o produtor produz, e na hora de vender, em quantidade ele vende barato, porque é só Ceasa, e não tem ali como ele levar pra fora. 

Dá para abrir esse apoio ao produtor na hora de comercializar, e quando ele plantar, ir trabalhando em parceria para escoar em quantidade esses produtos. Com isso, o município vai ganhar mais recursos, porque o produtor vai guiar a sua nota. Quanto mais nota, mais o município vai arrecadar, igualzinho nós falamos anteriormente. Por isso que nós aumentamos nossa receita, hoje com mais 70%, você pode falar que é o produtor rural que hoje dá receita para nosso município. 

– Marechal Floriano é um município que tem as características de ser acolhedor, pacífico, ter o turismo, porém há um crescimento na cidade perceptível, nós chegamos a aproximadamente 17 mil habitantes nos últimos anos, e com isso vem as questões sociais, as dificuldades e as mazelas. Com relação a violência, qual a visão que você tem para dar uma luz de melhoria para a segurança pública no município, porque às vezes acontecem alguns casos de violência, de crimes aqui na nossa cidade?

–  Quando a gente fez o equipamento digital, de processamento de dados na prefeitura, fizemos um projeto pra fazer a implantação de câmeras de monitoramento, inclusive na sede vai ficar lá em cima no Morro da Macefel, de lá é avistada a cidade todinha.E com a nova tecnologia hoje, além de fazer a instalação na sede do município, a gente vai instalar em toda a comunidade, porque hoje o sistema você pode interligar, também com muitos comércios que já têm as câmeras de segurança.

Eu quando trabalhei em Viana, foi feito um projeto e até participei junto com o secretário, na época, além da prefeitura instalar as câmeras de segurança do próprio município, os comércios podem interligar as câmaras no sistema integrado. Porque na frente do comércio, acontece alguma tragédia e o comerciante fica marcado por ceder aquelas informações para a polícia.

Esse monitoramento ligado com a polícia, para ajudar a parceria, até criar uma segurança municipal para aumentar as informações, ajudar a polícia a vigiar a cidade e colocar câmeras também de barreiras, o cerco eletrônico, de entrada e saída de veículos no nosso município, que é muito importante.

E no futuro, nós podermos sair com nossos pais, nossos filhos, quem tem neto, pra rua e a gente criar nossos filhos para um futuro. Atrair empresas para gerar emprego e renda, que nossos filhos possam ficar aqui no nosso município, próximo da gente, pra gente criar cidadania, para dar dignidade, para criar talentos aqui e trazer essas empresas e criar polos industriais, trazer empresas que não sejam poluidoras, com essa experiência que eu tive em Viana, na atração de muitas empresas.

E com isso, vamos ajudar, como no município vizinho, nós estamos, entre Domingos Martins e Venda Nova, Marechal Floriano também, tem potencial turístico, e muito mais, nós vamos fazer as pessoas pararem e vão comprar coisas do nosso município com os eventos, e dentro da área de segurança, deixar saberem que a Marechal é uma cidade família.

– Eu queria pedir para o senhor fazer o encerramento, mandar uma mensagem para o leitor da Notícia Capixaba e agradecer também a sua participação e disponibilidade de estar respondendo às nossas perguntas, esclarecendo sobre os seus pensamentos para o futuro de Marechal Floriano.

– Mais uma vez, primeiramente, quero agradecer a Deus por ter tido essa oportunidade e agradecer aos nossos amigos do Notícia Capixaba por dar esse espaço para a gente, para mim e para os demais pré-candidatos. Hoje eu sou um pré-candidato pelo antigo PP, que é o Progressistas.

Primeiramente, eu estou orando, rezando, pedindo a Deus, sou cristão, temente a Deus, eu e minha família. Conversei primeiramente em orações e conversei com minha família sobre a minha pré-candidatura. Graças a Deus, a minha família, meus filhos concordam em eu participar dentro de uma linha, promover políticas públicas.

Já estou conversando com muitas pessoas, com padres, pastores, líderes, ex-prefeito, com o próprio prefeito, com governador, ex-governador, ex-vice-governador, com vários deputados eleitos, ex-deputados e com ex-vereadores, com vereadores em exercício, com secretários, ex-secretários, comerciantes, empresários, trocando ideias e ouvindo, e estou me preparando com essas conversas.

Com quem não cheguei ainda e que alguém puder, ou quiser, tenha a oportunidade de estar lendo essa matéria, me procure, me passe ideias para nos ajudar, que o ano que vem precisamos fazer um plano de governo. O plano de governo que fizemos de 2013 a 2016, o que eu mais tenho orgulho é que praticamente 90%, quase 100% foi cumprido e eu não quero fazer diferente.

Hoje eu não tenho diferença com ninguém, mesmo que as pessoas, eu já falei anteriormente, mesmo que a gente vá disputar, eu sendo eleito, é questão partidária, eu vou procurar todos os setores, ex-prefeito, ex-vereadores, ex-secretários, lideranças, ex-deputados, ex-governador, para a gente se unir e trazer recursos para o nosso município.

Com isso, a gente tendo maiores condições de oferecer trabalho, segurança, educação, que para mim é o primeiro elo, e trazer um polo industrial para gerar emprego e renda para os nossos filhos ficarem aqui e não precisarem sair para outra cidade para trabalhar e se for preciso, para trabalhar, ter condições  de, ter nossa família por perto.

Bom, agora, eu quero agradecer a Deus mais uma vez por essa oportunidade.Para mim, para a minha família, que está sendo uma grande parceria, na minha casa, me apoiando, me dando ideias.

Quero deixar aqui um abraço especial para todos e todas do Notícia Capixaba, leitores de Marechal Floriano e pessoas de outros municípios que hoje me trazem essa energia positiva. Eu peço a vocês que rezem por mim e orem por mim. Um abraço e um beijo na ponta do coração de todos vocês.

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