Com o calor forte neste início de ano, é comum que alguns moradores de Cachoeiro ou visitantes se aventurem em banhos no rio Itapemirim. No entanto, a Defesa Civil do município não recomenda a prática, mesmo nos pontos de aparente mansidão das águas, pelo risco real de afogamento.
O coordenador do órgão, Francisco Inácio Daroz, explica que existem áreas de sucção e pedras, muito presentes na formação do rio, que podem prender ou machucar os banhistas. “Não é possível ver ou perceber isso da superfície, o que é ainda mais perigoso”, salienta.
Ainda de acordo com ele, embora o rio aparente calmaria, é preciso ter cautela. “Como estamos em um período sem chuvas, o fluxo da água está menos intenso, mas a correnteza nos pontos mais profundos continua forte. É imprevisível”, afirma o coordenador.
Mesmo nos pontos de aparente mansidão das águas, há risco de afogamento – Foto: PMCI/Secom |
Segundo Daroz, nenhuma ocorrência de afogamento no Itapemirim foi registrada pelo órgão neste ano, mas houve casos em 2018. Ele lembra que o socorro nesse caso é prestado pelo Corpo de Bombeiros, que deve ser acionado pelo telefone 193.
Segurança e cuidado em outros locais
Para quem deseja se refrescar e encontrar lugares mais seguros, Cachoeiro oferece opções. Piscinas e poços naturais, além das cachoeiras, como por exemplo a Cachoeira Alta, no distrito de São Vicente, são algumas delas. Mesmo assim, é indispensável tomar os devidos cuidados.
Buscar se informar sobre o local, escolher locais em que tenham a presença de salva-vidas, usar boia, evitar áreas profundas e correntezas e não exagerar na ingestão de bebidas alcoólicas são dicas fornecidas pela Defesa Civil.