O prefeito de Vargem Alta, João Altoé (PSDB), enfrenta desde que assumiu grave crise financeira. Enquanto no estado e país aumenta o otimismo, com sinais de melhoria na economia, na gestão pública vargem-altense, a situação está longe de ser confortável.
Por Wagner Santos/ Espírito Santo de FATO – Foto: Divulgação |
Ainda como reflexo da retração econômica no país, registrada a partir de 2014, a atual e maior preocupação do prefeito, atualmente, é a queda no repasse do Fundo de Participação dos Municípios, uma das principais fontes de receita da Prefeitura.
Com a queda da atividade econômica, caiu, também a geração de produtos e serviços tributáveis. Com isso, Estados arrecadam menos e o bolo do FPM, que é abastecido por eles, encolhe. Prejuízo calculado para Vargem Alta é de R$ 500 mil.
Ante à arrecadação decadente e o passivo estrutural do município, a diferença é grande. Algo que só se ameniza com gestão. E é o que o mandatário tem tentado fazer. Na falta de dinheiro, é preciso fazer escolhas, eleger prioridades.
Assim, depois de um 2017 apertado, 2018 começa com obras estruturantes, como a pavimentação de ruas na região central e cronograma para conservação das estradas rurais. O dinheiro que iria para festividades, como o Caipirão, cancelado neste ano, será redirecionado para essas áreas.
Apesar das dificuldades, Educação e Saúde funcionam com normalidade. E, segundo o prefeito, outras formas de aumentar a arrecadação são pensadas e praticadas.
João garante que não se preocupa muito com o burburinho nas redes sociais sobre sua gestão.
Tem a convicção de que está fazendo o necessário, o certo, e que, ao final de seu mandato, a população saberá reconhecer isso.