terça-feira,
29 de outubro de 2024

Moradores de Vargem Alta e Cachoeiro protestam para pedir melhorias em um dos trechos mais perigoso do Sul, a “Curva da Morte”

ES de Fato

Cansados dos constantes acidentes, moradores de Vargem Alta e de Cachoeiro resolveram se unir para cobrar das autoridades uma solução para a perigosa Curva da Morte, trecho da rodovia ES-164, em Vargem Grande de Soturno, Cachoeiro, responsável pela perda de várias vidas.

Um dos mais trágicos acidentes ocorreu no dia 18 de novembro de 2014, quando um caminhão desgovernado desceu a serra e matou quatro pessoas de uma família, inclusive um bebê de 11 meses, que seguiam na direção contrária.

O último acidente fatal ocorreu no dia 11. Na ocasião, um caminhoneiro de 24 anos morreu e o carona ficou ferido após o caminhão Mercedes Bens, carregado com calcário, perder o freio na descida, capotar e descer uma ribanceira.

O médico Juliano Paradela, um dos organizadores do movimento, presenciou o acidente. “Eu e minha família estávamos de carro atrás do caminhão e assistimos tudo. Foi a partir daí que pensei: precisamos fazer alguma coisa”, ressaltou.

Ele, que é vice-presidente do Motoclube Cabeça de Porco, disse que apresentou a ideia aos amigos e logo a notícia se espalhou. “Alguma coisa precisa ser feita naquele espaço. O que não pode é continuar morrendo gente”, disse.

O protesto está programado para este sábado, a partir de 9h, no Mirante situado alguns quilômetros acima da perigosa curva. A manifestação deve seguir até às 11h. Nesse período, panfletos serão entregues aos motoristas alertando para o grave problema.

Os manifestantes também querem reunir assinaturas para um abaixo-assinado que deverá ser entregue ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER), órgão do governo estadual responsável por administrar aquela estrada.

Junto com o documento, eles pretendem encaminhar o projeto de um estudante de engenharia para a instalação de área de escape com caixas de brita, que retém os veículos que saem da pista.

Sinalização

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O DER informou que não há previsão de obras para aquele trecho, mas que realiza conservação no local, com serviços de roçada e campina e que a pista é sinalizada com recomendações de segurança para os motoristas.

Além disso, destacou que a 1 km do trecho há equipamento de fiscalização eletrônica. O órgão ressalta ainda que o trecho sinuoso, de serra com descida íngreme e que, por isso, é muito importante que o motorista dirija com atenção. 

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