Pedra Azul foi um dos lugares escolhidos pelo diretor Jorge Fernando para gravações
Uma comédia romântica invadirá o horário das sete na TV Globo. A nova novela “Alto Astral” estreia na tela da TV Gazeta no próximo dia 03 de novembro. O primeiro capítulo deve exibir cenas gravadas em Pedra Azul, Domingos Martins, na Região Serrana do Espírito Santo. A história se passa na fictícia cidade de Nova Alvorada idealizada no interior de São Paulo. Além da passagem por terras capixabas, a novela também teve gravações externas em Poços de Caldas, Minas Gerais.
A trama conta a história de amor vivida entre Caíque (Sérgio Guinzé) e Laura (Nathália Dill), com direção de Jorge Fernando e supervisão de texto de Silvio de Abreu. A obra de Daniel Ortiz, baseada na sinopse de Andrea Maltarolli, costura uma história de encontros e reencontros desta e de outras vidas, segredos de pessoas acima de qualquer suspeita e mistérios instigantes. O destino vai unir Caíque e Laura, que estará prestes a se casar com Marcos (Thiago Lacerda), irmão adotivo de Caíque.
As características naturais e a arquitetura no entorno de Poços de Caldas e Pedra Azul foram fundamentais na escolha das duas regiões como cenários para locações de “Alto Astral”. “Foi um palpite certeiro do Jorge Fernando. Esses locais têm belas construções, lindas praças e a medida que nos coloca entre a grande metrópole e a cidade do interior”, explica o diretor- geral, Frederico Mayrink.
O elenco é composto por globais como Edson Celulari, Maitê Proença, Elizabeth Savala, Silvia Pfeifer, Débora Nascimento, Christiane Torloni e outros talentos. “Alto Astral é tudo o que a gente busca na vida e vivemos para obter esse clima. Não sabemos quanto tempo temos nessa vida e a novela fala, de certa forma, disso. A história tem muitos segredos e muita alegria. É uma novela solar, movimentada e com uma trilha especial”, conclui o diretor Jorge Fernando. No Espírito Santo, a novela “Alto Astral” vai ao ar pela TV Gazeta com imagem e som em alta definição.
Maria Inês Bittencourt (Christiane Torloni) casou-se com um rico e tradicional médico, dono do maior hospital de Nova Alvorada, cidade interiorana onde se passa ‘Alto Astral’. Com uma vida financeira abastada, faltava ao casal ter filhos e como Maria Inês não conseguia engravidar, optaram pela adoção.
Marcos (Thiago Lacerda) foi o primeiro a ser adotado, já com cinco anos de idade e depois de ter passado por outras famílias e orfanatos. Era uma criança retraída, que só foi conhecer o que era amor e carinho com o casal Bittencourt.
Caíque (Sérgio Guizé) chegou meses depois, ainda bebê. Apesar de nunca ter havido uma distinção entre os filhos, Marcos cresceu com ódio de Caíque, disputando a atenção dos pais. Por outro lado, Caíque cresceu idolatrando o irmão mais velho. “Marcos jura que Maria Inês nunca o olhou com o mesmo amor e carinho com que olhava para Caíque. Ele é egoísta, inseguro, e nunca se conformou de não ter sido o único filho daquela família que o acolheu”, diz Daniel Ortiz.
O filho mais novo era uma criança especial. Desde pequeno tinha um dom que não era compreendido por seus pais e muito menos por ele mesmo. Por desconhecimento, sua paranormalidade era vista como uma esquisitice pela família, que redobrava a atenção com o menino. Para Marcos, Caíque não passava de um maluco que falava sozinho e que queria chamar atenção.
Apesar da sua excentricidade, Caíque, quando adolescente, fazia o maior sucesso com as meninas. Até mesmo com as namoradas de Marcos que, apesar de muito bonito, sempre as perdia para Caíque, aumentando ainda mais seu ódio pelo irmão.
Jorge Fernando é o diretor da novela Alto Astral
“Quero fazer um produto de verão”, diz o diretor Jorge Fernando
Qual o tema central de Alto Astral?
‘Alto Astral’ é tudo o que a gente busca. Não sabemos quanto tempo temos nessa vida e a novela fala, de certa forma, disso. De resgates, amores passados, encontros e desencontros. Quero fazer um produto de verão para quem gosta de novela. Nesse sentido, estou fazendo de uma forma fluida, buscando a simplicidade.
Você é um diretor reconhecido pela sua capacidade de criar situações cênicas grandiosas, com grandes produções. Como é chegar a essa simplicidade?
Acho que, historicamente, ajudei muito a crescer tramas com explosões. Não que em ‘Alto Astral’ não tenha isso, mas é uma novela sobre emoção, sobre um triângulo amoroso e com a espiritualidade abraçando isso tudo. Meu trabalho de direção é mais em função dos atores, nesse caso. Quero eles se divertindo, felizes em cena, contando uma história que é fantástica.
A novela tem essa vertente bem humorada, que retrata com leveza os espíritos. Como você está conduzindo essa parte da trama?
É muito bom brincar com uma coisa que você não conhece. A novela tem esse tom de comédia, pelas situações criadas por esses espíritos, mas estou fazendo da forma mais cuidadosa possível, sem entrar em nenhuma doutrina religiosa.
Na parte técnica, em relação aos espíritos, haverá efeitos especiais?
Vamos começar com efeitos mais simples, como se fosse super natural o sobrenatural. A gente parte do princípio que esses espíritos estão aqui, no mesmo plano das pessoas vivas, mas com alguns poderes como, por exemplo, atravessar portas e paredes.
Como você faz essa parceria com o diretor – geral Frederico Mayrink?
Acredito estar na minha melhor fase. Cada vez mais compreendo e valorizo o somatório de um grupo. Já trabalhei com o Fred em outras ocasiões e venho acompanhando com muita admiração a trajetória dele. Dividir pontos de vista e ideias na condução da história de ‘Alto Astral’ gera um resultado ainda mais especial para a novela. E é um prazer ter a colaboração de uma equipe fantástica como o Fred e os diretores Ana Paula Guimarães, Marcelo Zambelli e Alexandre Klemperer. Além disso, tem a equipe de produção, liderada pela diretora Simone Lamosa e pela gerente Mariana Pinheiro, que estão mais uma vez comigo. Não poderia estar mais feliz.
E como está sendo trabalhar mais uma vez com Silvio de Abreu e dirigir a primeira novela de Daniel Ortiz?
É sempre legal voltar a trabalhar com o Silvio. Cada novo projeto é um degrau acima, emoções e desafios diferentes. O Daniel tem uma carpintaria de folhetim muito bem afinada. Você lê os capítulos e fica querendo saber o que vem depois, e no capítulo do dia seguinte. São textos que dão prazer de se trabalhar. Além disso ele vem de uma carreira internacional, então, é também um aprendizado para mim.
Fonte e informação: Gazeta Online.