Ana Paula Mill.
O funcionário da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Reginaldo Penha, deu explicações aos 55 estudantes, que acompanharam a tudo atentamente, fizeram perguntas e tiraram dúvidas sobre o assunto. Elas procuraram saber, principalmente, sobre o uso dos equipamentos.
“É importante levar esse tipo de conhecimento às crianças porque falamos dos males que a utilização dos agrotóxicos tem provocado na atual sociedade. Mostramos as causas e os efeitos do uso indevido desses produtos. Existem meios e métodos de produzir os alimentos sem o uso de venenos, trabalhando com a agroecologia, que são os compostos orgânicos. Esses compostos servem para adubação e pulverização”, ressaltou Reginaldo, que é membro do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e técnico em agropecuária da Secretaria de Meio Ambiente.
Reginaldo Penha assumiu o compromisso de voltar á escola para ensinar aos alunos e aos pais a fazer o seu próprio composto orgânico. Todo o material necessário, segundo ele, é encontrado em casa mesmo: são folhas, esterco, cascas de árvore, fuligem de fogão à lenha e cascas de frutas, entre outros itens.
O projeto Educação no Campo é trabalhado, na Escola Nicolau Kröhling, pelas professoras Jacilene Uliana, Joana Kröhling, Andrezza Mill Borgo e Jaqueline Pulz. Um dos objetivos dos professores é conscientizar as crianças, para que elas permaneçam no campo, fazendo o trabalho de forma correta.
“Queremos mostrar que existem alternativas para que os nossos produtores e as nossas crianças continuem produzindo alimentos sem a necessidade do uso de agrotóxicos. E que eles sintam prazer em dar continuidade à lavoura das suas famílias”, destacou a professora Andrezza Mill Borgo.