Foto: Denarc
Redação
Além de combater o tráfico de drogas na Região Metropolitana da Grande Vitória, o Departamento Especializado em Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) realizou, nessa terça-feira (04), a doação de 280 mil microtubos para a Universidade de Vila Velha (UVV). O material, que é fruto de uma apreensão que ocorreu no dia 04 de agosto, no bairro Barcelona, na Serra, vai auxiliar no trabalho de pesquisa e ensino realizado pelos laboratórios da Universidade.
Durante a ação policial, um homem de 29 anos suspeito de tráfico de drogas foi preso e, além dos microtubos, foram apreendidos seis armas de fogo e 260 quilos de ácido bórico. E, em vez de serem utilizados no tráfico de drogas, os microtubos servirão para a coleta e armazenamento de sangue e outros tecidos experimentais de animais e humanos, auxiliando no preparo e processamento de amostras e na avaliação de biomoléculas (DNA, lipídeos, proteínas, carboidratos, produção de extratos e óleos vegetais, análises bioquímicas e de biologia molecular), entre outras coisas.
O titular do Departamento Especializado em Narcóticos, delegado Tarcísio Otoni, ressaltou que o material doado à Universidade de Vila Velha faz parte de uma das operações que o Departamento tem deflagrado, com o objetivo de combater o tráfico de drogas.
“O Denarc vem atuando para reprimir o tráfico de drogas na Grande Vitória, seja na prisão de traficantes, na apreensão de entorpecentes e na asfixia financeira do tráfico. Em relação aos utensílios, aos materiais utilizados, a legislação prevê a possibilidade de doação, a critério do juiz. Nesse caso, foi solicitada a doação pelo laboratório que tomou conhecimento da apreensão e esse pedido foi encaminhado ao juiz que a autorizou”, acrescentou o delegado Tarcísio Otoni.
Além de auxiliar no trabalho de pesquisa realizado nos laboratórios da UVV, os microtubos também serão utilizados pelo Hospital Veterinário da Universidade Vila Velha. “A partir dessa doação, teremos microtubos suficientes para manter os laboratórios de pesquisa e ensino, assim como no hospital veterinário, por pelo menos um ano. Agradecemos imensamente ao delegado e à investigadora Clarissa, que viabilizaram todo o processo”, destacou a pró-reitora da UVV, Denise Coutinho Endringer.