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Redação
O câncer está entre as quatro principais causas de morte no mundo. No Brasil, dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) indicam que ocorrerão 625 mil novos casos de câncer no triênio 2020-2022. Nesta sexta-feira, 27, quando é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Câncer, especialistas alertam para a importância da prevenção, da detecção precoce e do tratamento adequado da doença.
“Fatores como envelhecimento, crescimento populacional, aspectos socioeconômicos, tabagismo, vida sedentária, obesidade e alta exposição ao sol contribuem para o aumento da incidência e da mortalidade por câncer. As causas da doença, entretanto, são diversas, passando também por fatores genéticos e distúrbios no organismo, até à exposição prolongada a agentes tóxicos”, explica o médico oncologista Raphael Luzório.
O especialista afirma que a doença, causada pelo crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgãos, pode surgir em qualquer parte do corpo. No entanto, alguns órgãos são mais afetados do que outros. Segundo o Inca, o câncer de pele não melanoma é o mais incidente no Brasil, com 177 mil novos casos estimados até 2022.
A perspectiva do Instituto indica que nos homens, com exceção do câncer de pele não melanoma, os tipos de câncer mais frequentes serão próstata (29,2%), cólon e reto (9,1%), pulmão (7,9%), estômago (5,9%) e cavidade oral (5,0%); enquanto que nas mulheres os cânceres de mama (29,7%), cólon e reto (9,2%), colo do útero (7,4%), pulmão (5,6%) e tireoide (5,4%) figurarão entre os principais.
“Quando identificado precocemente, o câncer pode responder melhor a um tratamento eficaz. O diagnóstico precoce é relevante na maioria dos casos da doença. Já durante o tratamento, o planejamento terapêutico do paciente deve o analisá-lo por inteiro, considerando, por exemplo, alterações no peso, perfil psicológico, reações ao processo de quimioterapia, entre outros aspectos”, completa o médico.