Foto: Clovis Rangel
![]() |
Clovis Rangel
Ser um grande profissional do setor privado ou público está deixando de ser o sonho dos jovens brasileiros e não é novidade para ninguém que a crise econômica deixou milhares deles desempregados. Aproximando essa realidade, até o final do ano passado 219 mil capixabas estavam sem trabalho, de acordo com pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em contramão, segundo descobertas do Sebrae/IBQP, 15,7 milhões de brasileiros entre 18 e 34 anos estão indo atrás de informações para abrir um negócio ou já estão com uma empresa em atividade.
A alfredense Jaluza Peixoto, 31, é um bom exemplo disso. Ela deu outro sabor para sua vida logo após ter saído do seu último emprego. Ela virou microempreendedora individual (MEI) no ramo de bebidas e alimentação e hoje participa de grandes eventos vendendo suas receitas. A mais famosa é o macarrão feito em um disco de arado.
“Fiquei apreensiva, mas nem pensei duas vezes. Me inscrevi no MEI e tem dado certo, consigo faturar mais do que eu recebia. Monto meu estande nas festas e comercializo meus salgados, porções e drinks. Mas o macarrão é prato preferido pelos clientes”, afirma.
Jaluza diz que o principal ingrediente para sucesso foi sua ousadia e seriedade. “Fui acrescentando acompanhamentos incomuns ao macarrão, como o bancon, o milho verde, molhos, verduras e carnes. Outra coisa importante, é que o microempreendedor deve estar totalmente de acordo com a lei”, salienta.
Um levantamento da Serasa Experian, do total de 2,5 milhões de novas empresas abertas em 2018 no Brasil, 80% foram MEIs. Formalizado por meio do programa, o microempreendedor terá cidadania empresarial: CNPJ, direitos e benefícios, com menos custos.
Acesse www.portaldoempreendedor.gov.br e saiba como formalizar-se.