Fotos: Cícero Modolo/CMMF
Eduardo Antunes
Em Audiência Pública, realizada na noite desta terça (09) no Plenário da Câmara Municipal de Marechal Floriano, o futuro do turismo no município foi debatido junto a comunidade, empreendedores do setor de agroturismo, comércio e outros, autoridades, do Executivo e Legislativo estadual e municipal, Sebrae e Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau.
As dependências da Câmara receberam um número significativo de participantes, que proporcionaram um debate produtivo. Os responsáveis pela organização do turismo local fizeram uma breve participação e, logo após, Richard Alves, Especialista em Estratégias para Negócios e Destinos Turísticos do Sebrae, fez uma palestra, onde abordou temas como os desafios e oportunidades que a cidade tem ao estar situada na região turística de montanhas do Espírito Santo.
Ele lembrou que o turista vem ao destino com dinheiro para gastar e, em contrapartida, os atores do setor tendem a oferecer experiências e momentos felizes. Segundo ele, o turismo é essa troca. Com essa sinergia, o turismo gera emprego e renda, conhecimento, desenvolvimento e outros fatores positivos. Porém, o destino turístico precisa mitigar os impactos negativos de absorver grande público e prestar o serviço adequado, para sua população e seu visitante.
Planejamento, gestão e execução são uma base importante, mediante esse pensamento, o técnico pontuou que só deve ser feito um planejamento se for para executar. No complemento de sua fala, Alves citou mais aspectos e objetivos a serem observados no planejamento estratégico a ser realizado.
O Plano Diretor de Turismo é o objetivo a ser alcançado pelo município, com a participação direta da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura, da Comissão de Turismo da Câmara Municipal, empresariado local, comunidade da sede e interior e demais grupos de interesse, que atuam no setor.
A Audiência Pública foi presidida pelo seu proponente, o vereador Navar Boeno (PSB), presidente da Comissão de Turismo do Legislativo municipal. Ao final dos trabalhos, houve a abertura para a participação do público, que problematizou a questão junto ao corpo técnico presente. Questões como a linha férrea não aproveitada, a falta de capacitação e utilização de pessoal que se propõe a atuar no acolhimento do turista e outros temas, foram levantados pelos presentes, que ouviram, com atenção, as respostas dos ocupantes da mesa.