Por Redação do NC
A Polícia Civil investiga um caso de racismo em uma escola estadual de Vargem Alta. O nome da adolescente, da escola onde aconteceu o caso não serão divulgados para preservar a identidade da vítima.
A mãe esteve na delegacia da cidade para denunciar que a sua filha de 15 anos foi chamada de “macaca” por outros estudantes. Na delegacia, a menina relatou o caso. A jovem, então, começou a chorar e procurou a direção da escola.
Segundo os relatos, a estudante deixou de ir até a escola.
O caso da aluna não é uma situação isolada no Estado. Conforme os dados divulgados pela Secretaria de Estado da Educação (Sedu), apenas neste ano já foram registrados 10 casos de racismo nas escolas estaduais.
A Sedu informou, por meio de nota, que, por meio da Portaria nº. 114-R, publicada no DIOES de 20 de novembro de 2019, instituiu a Comissão Permanente de Estudos Afro-brasileiros do Espírito Santo – CEAFRO, tendo como motivação o Plano Estadual de Educação do Espírito Santo e as Leis 10.639/03 e 11.645/08, as quais são referências na concepção da proposta da Comissão, no âmbito da Sedu para promoção e fortalecimento do Programa de Enfrentamento ao Racismo na Rede de Ensino do Espírito Santo.
A Sedu implementou o Programa de Enfrentamento ao Racismo nas escolas da rede pública estadual do Espírito Santo, em execução desde o início dos trabalhos da Ceafro, criada por meio da Portaria 114-R, de 2019. As ações do Programa e a constituição de práticas pedagógicas antirracistas estão registradas como material de apoio pedagógico – Caderno Orientador voltado à Educação das Relações Étnico-Raciais nos espaços escolares e disponibilizado para apoiar a rede escolar.
A delegacia de Vargem Alta informou que detalhes não serão repassados, por enquanto.