Foto: PCES
Redação
A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), em parceria com as prefeituras de Viana e Cariacica, realizou uma operação visando a combater o abate e o comércio de carnes clandestinas na Região Metropolitana da Grande Vitória. A operação ocorreu nessa quinta-feira (27), nos municípios de Viana e Cariacica.
A ação decorreu de uma investigação conjunta do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) com a Polícia Civil e a Prefeitura de Viana, e contou com a participação das Delegacias do Consumidor, Delegacia do Meio Ambiente, Secretaria do Meio Ambiente de Viana, Vigilância Sanitária de Viana, Guarda Municipal de Viana, Secretaria do Meio Ambiente de Cariacica e Vigilância Sanitária de Cariacica. O objetivo foi coibir o abate clandestino e a revenda de cavalos e bovinos.
O titular da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor, delegado Eduardo Passamani, informou que a investigação identificou que um assentamento em Viana, que já havia sido objeto de duas fiscalizações anteriores, continuava a abater animais e a revender carne de forma clandestina.
“Foram identificadas quatro pessoas, sendo três da mesma família, que estavam por trás do furto, roubo, abate clandestino e comércio desse material, não só de cavalo, mas também de bovinos machucados”, contou o delegado Eduardo Passamani.
Nessa quinta-feira (27), foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em locais possivelmente ligados ao esquema, como abatedouros, açougues e locais de abate, sendo quatro no município de Viana e dois em Cariacica.
Durante a ação, a polícia encontrou produtos vencidos em um açougue localizado em Cariacica. Os produtos foram destruídos e o proprietário intimado a prestar depoimento. Já um estabelecimento que fornecia marmitas foi interditado pela Secretaria do Meio Ambiente de Viana.
As baias do assentamento usadas para o abate de animais foram destruídas após autorização judicial. Ainda durante a operação, foram apreendidos 30 quilos de carnes sem procedência, um simulacro de arma de fogo, camisa da polícia penal, celulares e documentos.
Os quatro suspeitos de serem mentores do esquema, que já tiveram as prisões decretadas, não foram localizados durante a operação.