Redação
Após acatar denúncia do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), o juiz do Tribunal do Júri de Cachoeiro de Itapemirim sentenciou Yuri Leal da Silva, vulgo “Branco ou Branquinho”, a 25 anos e 2 meses de reclusão; e Lucas Silva José, vulgo “Dunga ou DG”, a 33 anos, 1 mês e 25 dias de reclusão. Eles foram condenados pelos crimes de homicídio qualificado e roubo majorado. O MPES também denunciou Douglas Entringer de Assis, que se encontra foragido. O processo dele está suspenso e será submetido a julgamento posteriormente.
Em outubro de 2020, os três comparsas roubaram o carro de um motorista de aplicativo com utilização de arma de fogo. Em seguida, mataram com vários tiros o frentista Reginaldo dos Santos Ramos, que trabalhava à noite em um posto de gasolina no Bairro Guandu, em Cachoeiro de Itapemirim. O crime teve grande repercussão, diante da violência empregada. A vítima foi morta para que os acusados quitassem uma dívida de R$ 1.200,00 relacionada ao tráfico de drogas.
No júri realizado na terça-feira (11/04), Yuri e Lucas foram condenados nas sanções do artigo 121, §2º, I (motivo torpe) e IV (recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e artigo 157, §2º, II (concurso de duas ou mais pessoas) e §2º-A, I (emprego de arma de fogo), do CP, na forma do art. 69 do CP.