Foto: PCES
Redação
As Delegacias de Polícia de Muniz Freire e Guaçuí, com apoio de policiais militares de Muniz Freire e do serviço de inteligência de Guaçuí, realizaram, entre os dias 13 e 15 de setembro, uma operação para identificar os autores dos furtos de 56 sacas de café arábica e conilon, ocorridos nas localidades de Boa Esperança, Amorim e Bugari, zona rural de Muniz Freire, entre os dias 29 de agosto e 7 de setembro.
Durante a ação, três suspeitos dos furtos e um receptador foram identificados. As investigações revelaram que os autores são do município de Muniz Freire e alugaram um veículo na cidade de Guaçuí, para praticarem os furtos.
“Os autores fizeram vários deslocamentos entre Muniz Freire e Iúna, o que possibilitou localizar o veículo guardado em um galpão na cidade de Iúna, bem como identificar o receptador do produto do crime, sendo ele proprietário de uma corretora de café naquela cidade”, conta o titular da Delegacia de Polícia de Muniz Freire, delegado Bruno Alves.
Durante a ação, foram recuperadas nove sacas de café no interior do galpão da corretora. As outras sacas furtadas já haviam sido vendidas para a cooperativa da região. O receptador ressarciu ainda a quantia de R$ 17.000,00 para as vítimas, com o objetivo de diminuir o prejuízo patrimonial delas, sem prejuízo de responder pelo crime de receptação qualificada.
O prejuízo total ocasionado pelos crimes se aproxima de R$ 46.000,00, sendo que a operação da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) obteve êxito em recuperar aproximadamente R$ 20.000,00 em benefício das vítimas. Os três autores foram devidamente identificados, mas não foram presos por não estarem em flagrante delito no momento da identificação. Eles responderão, porém, por diversos crimes de furto qualificado. As penas podem chegar a 24 anos de reclusão para cada um deles.
O veículo utilizado foi apreendido e removido para o pátio credenciado do Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Sano (Detran|ES), em Ibatiba. As investigações serão concluídas nos próximos dias para que o inquérito seja remetido ao Poder Judiciário para a responsabilização penal dos criminosos, que poderão ser presos preventiva ou temporariamente.