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Redação
Em um resultado inédito, a Polícia Civil arrecadou R$ 1.257.700,00 com o leilão de viaturas entre os anos 2017 e 2019. Esse valor é o melhor resultado obtido em um triênio e é referente à baixa de, aproximadamente, 230 viaturas. Os números foram divulgados pela Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger).
“Os recursos arrecadados pelo Estado no leilão das viaturas serão transferidos para o Fundo Especial de Reequipamento da Polícia Civil. O dinheiro será utilizado para a aquisição de novas viaturas”, informou o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda.
O superintendente de Apoio Logístico e Engenharia, delegado Paulo Cesar Ferreira, explicou que o trabalho foi iniciado em janeiro de 2017, por meio de uma força-tarefa realizada pela Divisão de Controle de Patrimônio, do Serviço de Transporte e Viaturas e pelo Grupo Financeiro Setorial da Polícia Civil e supervisionado pela equipe da Superintendência de Patrimônio Imobiliário (Supam) da Seger. “Esse resultado só foi possível após a mudança na estratégia de administração patrimonial e focar na gestão de ativos ociosos/inservíveis”, afirmou.
Por ano, a Seger realiza três leilões. No primeiro leilão do ano passado foram arrecadados R$ 390.300,00, no segundo R$ 230.400,00 e no último R$ 341.900,00, totalizando R$ 962.600,00.
Em 2018 o valor foi de R$ 152 mil e, no ano anterior, foram arrecadados R$ 143.100,00, sendo R$ 24.500,00 no primeiro leilão, R$ 7.300,00 no segundo e R$ 111.300,00 no terceiro.
Segundo o chefe da Divisão de Controle de Patrimônio da Polícia Civil, agente de polícia Alexandre Vieira Soares, em razão da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) este ano será realizado apenas um leilão. “A meta para 2020 é encerrar o ano com 70 viaturas leiloadas. Até o fim do mês de abril, 16 viaturas já foram devidamente baixadas e encaminhadas ao depósito da Seger”, ressaltou.
Para uma viatura ser baixada e encaminhada para leilão são seguidos os critérios previstos na legislação estadual. “As viaturas consideradas inservíveis são aquelas em que o custo da sua manutenção durante toda sua vida útil ultrapassou 50% do seu valor de mercado. Isso inclui também as sucatas”, esclareceu o chefe da Divisão de Controle de Patrimônio da Polícia Civil