quarta-feira,
04 de dezembro de 2024

Serraria em situação irregular é interditada em Santa Leopoldina

Uma serraria instalada na localidade de Alto Caramuru, em Santa Leopoldina, foi interditada pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) por funcionar de forma irregular. A ação, realizada de forma conjunta com a Polícia Militar Ambiental, foi concluída nessa terça-feira (09).

 

De acordo com o técnico do Idaf Marco Henrique Demuner, a identificação ocorreu no momento em que o estabelecimento recebia aproximadamente dez metros cúbicos de madeira nativa (em toras e serradas). “Inicialmente vistoriamos a carga do caminhão e constatamos que o material não apresentava o Documento de Origem Florestal (DOF), obrigatório sempre que se utilize produto florestal de origem nativa. Além disso, verificamos que a serraria atuava sem a licença ambiental exigida”, explicou Demuner.

 

Na ocasião, as atividades foram interditadas, os equipamentos foram lacrados e madeiras nativas foram apreendidas. O proprietário foi autuado por funcionar sem autorização do órgão competente e por receber madeira sem a documentação exigida, o DOF.

 

O responsável pelo transporte da madeira também foi autuado por realizar o procedimento sem a documentação obrigatória. Uma equipe do Idaf comparecerá ao local onde o produto foi extraído, em Domingos Martins, para verificar as condições e a regularidade do desmate.

 

Serrarias

 

As atividades de serraria devem ser licenciadas e possuir registro de atividade florestal junto ao Idaf. Além disso, a exploração de madeira nativa na propriedade deve ser previamente autorizada pelo Instituto. De acordo com o subgerente de Controle Florestal, Fabricio Zanzarini, sempre que houver transporte, armazenamento e comercialização de madeira de origem nativa é necessário que se faça a emissão do DOF, que deve acompanhar a madeira até sua destinação final. O DOF garante que a madeira tenha sido explorada obedecendo aos critérios legais, não configurando exploração clandestina. O objetivo é inibir a degradação do remanescente da Mata Atlântica no Estado.

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