A equipe da Delegacia de Polícia (DP) de Santa Maria de Jetibá concluiu, nesta sexta-feira (08), as investigações sobre o crime de apropriação indébita, cometido por um advogado de 29 anos. Ele teria se apropriado de R$ 10 mil da vítima.
Segundo o titular da DP, delegado Fabrício Lucindo, o advogado é de Itaguaçu e teria sido contratado pela família de M.J.B., de 38 anos, que estava preso pelo crime de receptação. “Para a vítima responder o crime em liberdade foi estipulada uma fiança de R$ 15 mil. Diante disso, os familiares fizeram empréstimos com parentes e vizinhos e conseguiram arrecadar o dinheiro, que foi entregue para o advogado”, explicou.
O delegado contou que, com o valor em mãos, o advogado entrou com o pedido de liberdade provisória e conseguiu reduzir o valor da fiança para R$ 5 mil. “Porém, ele não entregou o recibo de pagamento da fiança para a família do detido e nem devolveu o restante do dinheiro. Quando a vítima procurou o Fórum de Santa Maria de Jetibá descobriu o crime”, disse.
Lucindo disse que, durante o depoimento, o advogado, inicialmente, negou o crime. “Ele alegou que entregou valor de R$ 15 mil nas mãos de um dos funcionários do Fórum e que não entendia o motivo do recibo estar com um valor diferente. Mais tarde, no mesmo dia, ele confessou ter se apropriado do dinheiro para receber outras dívidas pendentes do mesmo cliente”, acrescentou.
O suspeito foi indiciado por apropriação indébita e o caso foi encaminhado à Justiça.